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1º de dezembro: Dia Mundial da Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids)

Por Equipe RC em 01/12/2021 às 14:54
1º de dezembro: Dia Mundial da Síndrome da Deficiência Imunológica Adquirida (Aids)

AIDS é uma sigla em inglês que significa "Acquired Immune Deficiency Syndrome", o que em português seria SIDA ou "Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida". Isto é, uma doença caracterizada por deficiência do sistema imunológico do indivíduo.

O sistema imunológico é um conjunto de órgãos e células especializadas, que todos nós possuímos, que são responsáveis pela nossa defesa contra agentes agressores (bactérias, fungos, vírus, protozoários, células cancerosas).

Quando o sistema imunológico não funciona adequadamente, o indivíduo fica muito mais sujeito a adquirir doenças causadas por um ou mais desses agentes. É isso exatamente o que acontece quando uma pessoa tem AIDS.

O HIV pode penetrar no organismo do ser humano através de um dos seguintes mecanismos: relação sexual; transfusão de sangue; uso de agulhas ou outros instrumentos penetrantes não esterilizados (como uso de drogas) e da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Tanto a relação homossexual masculina (homem com homem) quanto a heterossexual (homem com mulher) podem transmitir o vírus, desde que um dos dois parceiros esteja infectado.

Por isso, o estímulo ao uso preservativo (ou camisinha), as campanhas de combate as drogas e o controle de qualidade do sangue doado, são nossos principais aliados na luta contra a AIDS.

Os exames mais comuns são imunológicos, que detectam se determinada pessoa possui anticorpos contra o HIV. Quando um exame imunológico anti-HIV apresenta resultado “positivo” ou “reagente”, significa que os anticorpos estão presentes e que, portanto, a pessoa já entrou em contato com o vírus. Sempre que um exame anti-HIV tem resultado positivo, há necessidade de se realizar um teste confirmatório a partir de uma nova amostra de sangue.

Uma vez tendo penetrado no corpo humano, o vírus pode permanecer sem causar qualquer sintoma aparente por muito tempo. Durante esse período, o indivíduo só saberá que é portador do vírus se fizer testes laboratoriais específicos.

Esse é o chamado portador assintomático que, embora sem qualquer sintoma, pode estar com uma alta replicação viral em seu organismo que, vagarosamente, vai comprometendo o sistema imunológico.

Após esse período, que em geral varia entre 5 e 10 anos (período de incubação), o indivíduo que não se submeteu a qualquer tipo de tratamento tem suas células de defesa em número tão baixo, que os germes que normalmente não causam doenças passam a ser extremamente perigosos.

Surgem então sintomas como emagrecimento, febre e diarreia crônica e as doenças oportunistas como a toxoplasmose cerebral e a candidíase de esôfago, entre muitas outras.

Sem qualquer sombra de dúvida o melhor é evitar a infecção. Como ainda não existe vacina contra a infecção pelo HIV aprovada para uso regular, o mais importante continua sendo a prevenção e a informação do público.

Ou seja, a camisinha, o combate as drogas, o uso de agulhas e seringas descartáveis e o rigoroso controle do sangue doado, continuam sendo os meios mais baratos, mais abrangentes e mais eficientes de se combater a AIDS em todo o mundo.

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