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ABCR: fluxo de veículos em estradas com pedágio sobe 7,3% em fevereiro ante janeiro

Por Equipe RC em 11/03/2022 às 08:18
ABCR: fluxo de veículos em estradas com pedágio sobe 7,3% em fevereiro ante janeiro

O índice ABCR referente a fevereiro de 2022 apresentou avanço de 7,3% no comparativo com janeiro, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias – ABCR, juntamente com a Tendências Consultoria Integrada.

Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou aumento de 9,8%. O índice de pesados, por sua vez, demonstrou variação de +1,1%.

Comparado ao mesmo período de 2021, o índice cresceu 3,1%. O fluxo pedagiado de veículos leves registrou aumento de 3,8% e o fluxo de pesados demonstrou alta de 1,2%.

Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 10,4%, fruto do aumento de 6,9% dos veículos pesados e de 11,6% dos veículos leves.

No acumulado do ano, o índice total apresenta avanço de 1,4%. O fluxo pedagiado de veículos leves acumula aumento de 1,6% e o fluxo de pesados de 0,9%.

“Os resultados de fevereiro indicam uma recuperação do fluxo de veículos total de forma generalizada entre as regiões”, afirma Andressa Guerrero, analista da Tendências Consultoria. “O movimento acompanha, em grande medida, a evolução do quadro sanitário no País, diante da queda de transmissões e internações ligadas à variante Ômicron”, adiciona.

A analista da Tendências comenta ainda que “após sofrer os impactos negativos do pico de contaminações por Covid-19 em janeiro, o fluxo de veículos leves retomou um patamar próximo ao verificado no último mês de 2021. “Neste sentido, a queda no nível de incerteza sanitária foi o principal fator positivo para esse evento”.

O fluxo de veículos pesados também demonstrou avanço. “Apesar das restrições relacionadas ao contexto industrial, de acordo com os gargalos da cadeia logística e aumento dos custos de produção, o segmento tem mantido relativa estabilidade após a primeira onda do vírus SARS-CoV-2”, conclui.

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