A Iveco e a Case já estão preparadas para quando o segmento de construção civil começar a reagir, disponibilizar soluções e produtos adequados às necessidades das empresas.
Com intuito de obter maior produtividade para os negócios, mais de 40 empresários de grandes concreteiras de São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal se reuniram na fábrica da CNH Industrial, em Sorocaba, SP, para conhecer os equipamentos que a Case Construction Equipment e a Iveco oferecem para o segmento.
Segundo Mozart Janas Murier, executivo do setor Comercial da Iveco Latin America, o segmento de construção é hoje um dos mais afetados pela crise que vigora no País. “O que chamou a atenção foi a queda abrupta de um ano para o outro nesse setor. Hoje, as grandes empresas, inclusive os clientes que estão participando do nosso evento, são associados à Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (Abesc) e representam mais de 70% do concreto brasileiro”, diz Murier.
Ele explica que a sobrevivência dessas companhias no mercado brasileiro se deve ao fato delas terem uma envergadura e manterem alguns contratos, principalmente na área de infraestrutura do País e também em algumas obras no setor de varejo. “A retomada será lenta e deverá acontecer somente daqui um ano”, prevê Murier.
[caption id="attachment_4508" align="aligncenter" width="653"]Paulo José Adamo e Mozart Janas Murier, ambos da Iveco.[/caption]
O concreto sofreu grande influência do cimento. Muitas cimenteiras migraram para a distribuição de concreto. “O concreto e a construção em si, nada mais é do que uma operação logística”, complementa Murier.
Durante o evento, a Iveco ressaltou dois produtos: o Stralis Hi-Way, versão 6x4, para abastecimento e o Tector Construção (no caso betoneira), versão 8x4, destinado à distribuição. “A Iveco fez uma parceria com a Noma porque ela oferece um implemento que consegue dar para esse setor cinco toneladas de carga a mais, graças a uma mudança de material na construção do implemento”, explica Murier. Outros produtos mostrados foram as pás-carregadeiras Case W20E e 621D.
Segundo Roque Reis, vice-presidente da Case para a América Latina, o segmento é um dos principais compradores de pás-carregadeiras da marca. “A operação da pá-carregadeira em uma usina de concreto consiste, basicamente, na movimentação de materiais para alimentação das usinas de concreto com agregados, como brita, areia natural e calcário, e carregamento de caminhões. Para obter a melhor produtividade é preciso unir boas práticas operacionais e a máquina com a configuração certa para a aplicação”.
Marco Borba, vice-presidente da Iveco para a América Latina, afirma que “o Tector Construção é um veículo que está pronto para qualquer demanda no setor da construção civil. Esse é um mercado muito forte e estamos atentos às necessidades dos empresários desse segmento".
A linha Iveco Tector 2017 passa a contar com uma série de versões especiais, voltadas para atuações específicas de mercado, que representam uma fatia de 29% de participação no segmento de semipesados. Os veículos estão em testes com clientes.
Paulo José Adamo, engenheiro de Vendas da Iveco Latin America, explica que a versão 260E30 é a base para o Tector Construção. O veículo é voltado para um dos setores com maior potencial de crescimento do Brasil, uma vez que o país tem necessidades de obras de infraestrutura, de hospitais, escolas, entre outras. As severas condições impostas a esse segmento exigem um caminhão mais robusto. Por isso o modelo recebeu escapamento vertical, equipamento com tomada de força (Repto), pneus de uso misto, chicote elétrico específico para aplicação, reservatório de ar adicional para pressurização da água da betoneira, elemento de segurança para o filtro de ar, espelhos extras para o auxílio em manobras, proteção do radiador e suspensão reforçada e tração 8x4.
Caso o Tector Construção tenha a necessidade de uma caçamba basculante, ele recebe ainda tomada de força com acionamento no painel, iluminação na traseira com sinal sonoro de ré, suspensão recalibrada adequada para a operação e protetor de cárter. “Com o novo motor, o veículo tem a maior potência e maior torque do mercado, isso se traduz em aumento do desempenho com economia de combustível”, diz Adamo.