A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) divulgou durante uma apresentação na última segunda-feira o balanço de fevereiro destacando os índices do mercado automobilístico.
Para os caminhões, no último mês houve queda na produção. Enquanto explicava sobre os resultados, a Anfavea apontou que um dos motivos é o feriado. Isso porque, fevereiro é o mês mais curto por conta do feriado prolongado do Carnaval, gerando paralisações em fábricas. Além disso, as fortes chuvas que caíram ao longo do mês também foram responsáveis pelo declínio no volume de negócios.
Confira os números a seguir:
Produção, Vendas e Exportação em fevereiro
A produção de caminhões alcançou um aumento de 100,6% em fevereiro de 2023 em comparação a janeiro deste ano, totalizando 8.123 veículos. Se considerarmos o mês de fevereiro de 2022, quando foram fabricadas 11.389 unidades, observa que ocorreu queda de 28,7%, segundo a Anfavea. Já nas exportações fevereiro atingiu 1,7 mil unidades contra 1,5 mil, representando um crescimento de 13,4%.
A questão da falta de semicondutores ainda afeta as montadoras, a produção de caminhões no primeiro bimestre de 2023 ficou 41,6% abaixo do mesmo período do ano passado, totalizando 12.172 veículos, ante as 20.852 unidades fabricadas de janeiro a fevereiro de 2022.
Dos 12.172 caminhões fabricados no primeiro bimestre deste ano, 5.765 são modelos pesados, 3.036 semipesados, 2.385 leves, 574 médios e 412 semileves, sendo que este modelo foi o único que apresentou crescimento no período, de 71,7%.
A Anfavea afirma que por conta da fabricação e vendas de veículos com a nova tecnologia do Euro 6 ainda estarem muito no início, não é possível estimar o quanto de crescimento as vendas desses novos modelos terão ao fim do ano.
Vendas de Caminhões Elétricos e a Gás
Em relação aos veículos movidos a combustíveis alternativos, foram 90 unidades de caminhões e ônibus elétricos e a gás vendidos no mês, sendo 55% acima do mês de janeiro, totalizando 125 veículos comercializados no ano.
A Anfavea disse também que janeiro começou em ritmo mais lento para máquinas agrícolas, pela falta de recursos com taxas equalizadas, especialmente para o pequeno e médio produtor. A Associação destacou que os números de fevereiro ainda não foram contabilizados.
Foto: divulgação
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