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Anfavea divulga pesquisa inédita para o segmento de pesados

Por Equipe RC em 16/09/2022 às 12:38
Anfavea divulga pesquisa inédita para o segmento de pesados

A indústria de caminhões pesados agora tem números reais e sólidos para direcionar os seus próximos passos, graças à Pesquisa Caminhões SAE Brasil 2022, feita pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade em conjunto com a KPMG e a agência de notícias Autodata. O perfil de entrevistado foi bem completo: contou com os executivos das montadoras, representantes de fornecedores, concessionários, frotistas, gestores, embarcadores e motoristas autônomos de várias regiões do Brasil.

As perguntas foram divididas em três grupos: aspectos estratégicos, matriz energética e relacionamento com clientes. Entre as inúmeras conclusões destacou que 68,9% dos representantes da indústria de caminhões afirmaram que o desenvolvimento de tecnologias de propulsão limpa é fundamental, igual percentual informado para o aperfeiçoamento da eficiência energética de motores a combustão.

A pesquisa é bem ampla e entre alguns levantamentos temos:

- 33,1% dos potenciais compradores não pretendem adquirir caminhões nos próximos quatro anos, 27,3% disseram que comprariam neste ano e 22,3% nos próximos dois anos. Entre os que não pretendem comprar caminhões nos próximos quatro anos, 62,5% são motoristas autônomos, 12,5% são operadores (motoristas) e gestores, 7,5% são frotistas e 5% são embarcadores. Entre os que afirmaram que comprariam caminhões nos próximos quatro anos, os autônomos, numa proporção de 81,2%, falaram que não comprariam o modelo com propulsão limpa, diferente do diesel. Os embarcadores ficaram divididos em 50% cada entre os que comprariam ou não. O mesmo aconteceu com o gestor e o motorista (operador). Entre os frotistas, 78,8% não comprariam caminhão com propulsão diferente do diesel.

- Para quase 90% dos entrevistados, o atual modelo de negócios da indústria (baseado puramente em produzir e vender) mudará radicalmente no Brasil na próxima década.

- Quanto às fontes energéticas mais favoráveis para a realidade brasileira, 49,6% dos clientes das montadoras afirmaram ser o diesel verde, 31,4% a motorização elétrica, 13,2% o hidrogênio e 5,8% o biometano.

- Com relação ao preço dos veículos com propulsão limpa, 40,5% acreditam que levará mais dez anos para que fique igual ao modelo movido a diesel e 29,8% dizem que vai demorar de cinco a dez anos. Outros 15,7% acreditam que isso nunca vai acontecer.

-  Locação de caminhões, 45,5% dos potenciais compradores afirmaram avaliar como alternativa à compra tradicional e 33% disseram não ver essa possibilidade. Entre as vantagens consideradas mais importantes para a locação de caminhões, 33% apontaram o maior fluxo de caixa e capital disponível para outros investimentos, 23,1% a gestão de manutenção, documentação e multas, 19,8% despreocupação com desmobilização e venda de ativos, 15,7% benefícios fiscais e tributários e 7,4% alegaram outros fatores.

- A manutenção da frota, 32,1% alegam que preferem realizar os serviços básicos e terceirizar os mais complexos, 24,5% contratar o plano de manutenção das montadoras e terceirizar totalmente a manutenção, de acordo com a sua necessidade, e 18,9% fazer a manutenção em oficina própria.

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