Como já havia anunciado no site da revista Caminhoneiro, há um mês, o auxílio para os caminhoneiros autônomos, no valor de R$ 400,00 deixou de ser prioridade do Poder Executivo, devido à escassez de recursos e muitas demandas.
Para relembrar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) prometeu criar um auxílio para caminhoneiros por causa da alta do preço do diesel. No entanto, auxiliares palacianos dizem que a proposta pode não sair do papel.
O governo avalia abrir mão do Auxílio Caminhoneiro, sobretudo, por dois motivos: a falta de espaço no orçamento e a reação dos próprios caminhoneiros à medida.
O chefe do Executivo anunciou no final de outubro que um benefício de R$ 400 contemplaria cerca de 750 mil caminhoneiros. A ideia era aproveitar o espaço no orçamento de 2022 gerado com as manobras da PEC dos Precatórios.
Mas a expectativa do Ministério da Economia é que sobrem apenas R$ 1,1 bilhão, depois do pagamento de despesas obrigatórias (como aposentadorias e pensões) elevadas pela inflação, da ampliação do benefício do Auxílio Brasil e da prorrogação da desoneração da folha de pagamentos (medida que reduz impostos pagos pelas empresas sobre os salários de funcionários) a 17 setores.
Na equipe econômica, o Auxílio Caminhoneiro não é dado como certo. É dito entre os integrantes que, para vingar, o programa terá de competir com as demais medidas em análise.
Foto: Carla Carniel/Reuters
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