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Há cerca de um mês mais de cinco 5 mil caminhões estão atolados em estrada que liga Mato Grosso e Pará

Por Revista Caminhoneiro em 01/03/2017 às 11:08
Há cerca de um mês mais de cinco 5 mil caminhões estão atolados em estrada que liga Mato Grosso e Pará

Situação é gravíssima sob os pontos de vista humano e econômico.  O escoamento grãos, sobretudo soja já está comprometido. Em razão do gigantesco atoleiro que se formou por causa das fortes chuvas na região, mais de cinco mil caminhões estão impedidos de seguir viagem pela rodovia BR 163 que liga o Mato Grosso ao porto de Miritituba no Pará, um dos mais importantes do País para o escoamento da soja. Motoristas, muitos dos quais acompanhados de esposas e filhos pequenos, estão enfrentando grandes dificuldades, usando até mesmo água da chuva para tomar banho e cozinhar. A situação já dura cerca de trinta dias. São 50 quilômetros de congestionamento, entre os municípios de Três Boeiros e Caracol /PA. 3 Segundo Miguel Antônio Mendes, Diretor Executivo da ATC – Associação Brasileira dos Transportadores de Cargas do Mato Grosso, “entre os municípios de Guarantã do Norte e os terminais de Mirituba são 700km, dos quais 150 quilômetros sem asfalto; mesmo onde está asfaltado existem pontes de madeira que ameaçam cair”. A economia também já está sendo fortemente afetada. Estima-se um prejuízo diário de 400 mil dólares, sem contar com outras perdas indiretas e potenciais. Em nota, a Abiove, Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais, diz que “caso a BR-163 continue intransitável, os danos serão irrecuperáveis para o Brasil.” O Exército promete intervir na situaação e liberar o fluxo de carga até o dia três de março. Para José Hélio Fernandes, presidente da NTC, "esta é uma mostra da triste situação das rodovias brasileiras. Já era lamentável antes; agora em estado crítico de crise econômica, é simplesmente inaceitável. É ótimo que o Exército se envolva neste momento de emergência, mas isso é um paliativo.   7Quem tem que resolver essa questão de vez são as autoridades federais, sendo mais ágeis, seja com recursos próprios da União, seja através de parcerias público-privadas. O que não dá é para continuarmos assim, causando condições indignas para os profissionais das estradas, seja sangrando ainda mais, desnecessariamente, a economia brasileira, já grave o suficiente para precisar da ajuda de uma infraestrutura caindo aos pedaços." 8 Fonte:  Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística.

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