“O pessoal recepcionou bem as abordagens e a nossa ideia é dar continuidade efetiva nessas ações”, diz José Sbravatti.
Dois pastores alemães e duas pastoras belga malinois estiveram no final de ano, no Porto de Paranaguá, para uma ação integrada entre a Unidade Administrativa de Segurança Portuária (UASP – Guarda Portuária), a Diretoria de Meio Ambiente e a Gerência de Saúde e Segurança do Trabalho. A ação se deu em forma de blitz, durou cerca de duas horas e concentrou-se próximo aos berços 201 e 209, na faixa do cais. O objetivo era abordar caminhões de operações diferentes.
“Nós da área ambiental verificamos as documentações dos caminhões, aferindo velocidade de trânsito na faixa portuária, aplicando teste do etilômetro e também checando questões de segurança da carga e dos veículos. Assim como observando se a carga está bem acondicionada e se os itens básicos de segurança, como pisca alerta e sinais sonoros dos caminhões, estavam funcionando”, explica João Paulo Santana, diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná.
Na abordagem, os motoristas foram orientados a dar preferência ao pedestre, respeitar o limite de 30 km/h, utilizar o cinto de segurança, manter os faróis acesos, não usar celular ao volante e não dirigir sob o efeito do álcool.
Na visão do gerente de Saúde e Segurança do Trabalho, José Sbravatti, as primeiras reações dos motoristas abordados foram positivas. “O pessoal recepcionou bem as abordagens e a nossa ideia é dar continuidade efetiva nessas ações”.
Simultaneamente, os cães fazem o seu trabalho, cheirando o interior, ao redor dos veículos e nas partes internas inferiores. Segundo Eduardo Domanski dos Santos, coordenador de Informações da Unidade de Segurança Portuária, “a ideia é fiscalizar e coibir tanto a questão do uso de entorpecentes, quanto até mesmo o tráfico internacional de drogas”.
“Caso seja encontrado algum tipo de entorpecente, o procedimento é o encaminhamento para autoridade policial. Se for quantidade constatada para uso, o encaminhamento é feito para a Polícia Militar, para elaboração de termo circunstanciado; caso se configure tráfico internacional, acionamos a Polícia e Receita Federal, por se tratar de área alfandegada”, conta Domanski.
Letícia Pedrotti, sócia-proprietária da Deteccion Brazil K9, empresa responsável pelos cães, explica que a parceria se tornou necessária porque a Guarda Portuária observou a demanda e necessidade do emprego de cães de detecção na faixa primária.
Os quatro cães são treinados para detectar todos os tipos de entorpecentes: ecstasy, LSD, haxixe, maconha, crack e cocaína, que são os narcóticos mais comuns, principalmente a cocaína, que é a droga mais utilizada na questão do tráfico de droga internacional.
Fotos e fonte: Cláudio Neves/Porto do Paraná
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