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Coletivo de respeito: conheça a iniciativa da Mercedes que busca combater o assédio às mulheres

Por André de Angelo em 18/04/2023 às 09:45
Coletivo de respeito: conheça a iniciativa da Mercedes que busca combater o assédio às mulheres

A Mercedes-Benz, aliada a grandes parceiros, anunciou na última segunda-feira (17) o lançamento do “Coletivo de Respeito”, que busca sensibilizar a sociedade e, por meio de um canal de atendimento totalmente digital, trazer mudanças efetivos para a realidade de mulheres que passam por assédios não apenas no transporte público, mas em todos os ambientes que vivem.

Para atingir o objetivo, o acolhimento e proteção às vítimas serão feitos por meio do trabalho desenvolvido pelo Projeto “Justiceiras”, criado pela advogada especialista em Direitos das Mulheres e Promotora de Justiça (2003-2022) Gabriela Manssur, organização essa que atua no combate à violência contra a mulher.

Gabriela Manssur, advogada especialista em Direitos das Mulheres e Promotora de Justiça

O primeiro contato para denúncia ou busca por apoio será feito por meio de um canal exclusivo e criado especialmente para importunação sexual de mulheres nos transportes coletivos.

Toda a gestão do canal de denúncia e dos acolhimentos será realizada pelas voluntárias do Projeto “Justiceiras”, que prestará atendimento online multidisciplinar nos âmbitos jurídico, médico, psicológico e socioassistencial. Desde 2020, as “Justiceiras” já atenderam mais de 13.500 vítimas, contando para isso com aproximadamente 15.000 mulheres voluntárias cadastradas.

“Esse projeto é fruto de mais uma iniciativa de colaboradores da nossa Empresa, que encontraram nas Justiceiras a parceira ideal para este propósito”, afirma Kathrin Pfeffer, CFO da Mercedes-Benz América Latina. “Aqui na Mercedes-Benz, contamos com um grupo multifuncional focado em inovação disruptiva e novos negócios. Esse time gera dentro de casa as mais variadas soluções ligadas a transporte, mobilidade, pessoas e sociedade, visando resolver ou minimizar algumas demandas do dia a dia. É o que ocorre agora com o Coletivo de Respeito. A ideia surgiu ao mapearmos algumas dores da sociedade e o assédio no transporte público é uma delas”.

“O objetivo do nosso grupo multifuncional é incentivar e reforçar o espírito pioneiro, promover a cultura da inovação e levar novas ideias para ruas e estradas, sempre com foco na qualidade de vida, responsabilidade social e no ecossistema do transporte responsável”, diz Kathrin Pfeffer. “Queremos ajudar a resolver problemas da sociedade por meio da força da marca Mercedes-Benz, em total alinhamento com os princípios ESG da nossa Companhia”.

A equipe interna de voluntários na Mercedes-Benz do Brasil é formada por 22 líderes de todas as diretorias da Empresa, dos quais seis são responsáveis pelas ações diretas do Coletivo de Respeito. “Nós entendemos que ao ajudar a passageira, também estamos cuidando do ônibus e consequentemente do nosso negócio, mas principalmente visamos a redução dos índices de assédio no transporte público”, ressalta Kathrin Pfeffer. “Esse comprometimento está totalmente alinhado ao posicionamento da nossa unidade de ônibus: Pensando no coletivo. Pensando no futuro!”.

Kathrin Pfeffer, CFO da Mercedes-Benz América Latina

A Mercedes, que já possui o Movimento A Voz Delas, deu mais este importante passo junto ao movimento Justiceiras. Além disso, o projeto conta com parecerias como da Assobens, BASF, Fabus, Mirow, NTU, Rodl & Partner, T-Systems, DEG & KfW e Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo e outros, totalizando 50 empresas parceiras e buscando, de portas abertas, mais organizações quem desejam ingressar e fazer parte do projeto.

O projeto é muito importante para o Brasil!

Além de combater e tentar mudar o quadro, o Coletivo de Respeito é uma forma imediata de combater um grande problema no Brasil. O País está entre os piores do mundo para viver como mulher, algo entendido ainda mais quando 97% das mulheres sofrem assédio ao sair de casa, segundo pesquisa feita pelo instituto Datafolha em 2019.

O assédio pode ocorrer em diversas situações, como no ambiente de trabalho, em espaços públicos, em transportes públicos, em festas e eventos, entre outros. Ele pode se manifestar de diferentes formas, desde comentários desrespeitosos, olhares insistentes, gestos obscenos, até toques não autorizados, agressões físicas e estupros.

Não apenas o assédio no transporte público, as mulheres também enfrentam problemas dentro de casa. Muitas vezes o agressor é alguém que vive sob o mesmo teto, oferecendo risco à vida da mulher. Seja por violência física, psicológica, financeira ou de qualquer tipo, por vezes a vítima se vê sem saída e não podendo recorrer a qualquer pedido de socorro.

Durante a pandemia as denúncias de violência doméstica caíram drasticamente, algo que infelizmente era mais alarmante do que positivo. Sem poder sair de casa, sem ter par aonde ir pedir ajuda, mulheres em diversas regiões do Brasil passaram por situações sem saber como pedir ajuda.

Foi então, diante dessa necessidade, que o primeiro projeto, com intenção de ser temporário, surgiu. Agora, 3 anos depois, o Coletivo de Respeito se aliou ao projeto Justiceiras, que já atendeu mais de 13,600 vítimas e conta com mais de 15 mil voluntárias de diversas áreas profissionais dispostas a combater a violência contra a mulher.

A melhor maneira de disseminar este tipo de ajuda é propagar a informação, de modo que todas as mulheres conheçam e possam utilizar caso precisem. Se você foi assediada, sofreu algum tipo de agressão ou abuso e nãos abe o que fazer, pedimos que faça a leitura do QR Code a seguir para acessar o formulário e pedir ajuda. Você não está sozinha!

Fotos: divulgação Mercedes-Benz do Brasil

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