O veículo americano está entre os modelos mais tradicionais e costuma atrair olhares atentos por onde passa
Sonho de consumo de muitos caminhoneiros ao redor do mundo, os caminhões Peterbilt são luxuosos pesos-pesados considerados por muitos apaixonados a “Ferrari” dos caminhões.
Com um estilo clássico e design arrojado, o caminhão costuma ter um acabamento interior de couro, além de ser repleto de tecnologia para trazer mais conforto e segurança ao motorista.
Os caminhões são construídos de forma sólida, com cabine e capô totalmente em alumínio e uma grade clássica de aço inoxidável, que é uma das características dos luxuosos caminhões Peterbilt.
Fora do universo das estradas o modelo ficou bem popular quando visto na tela dos cinemas. Embora tenha aparecido também em outros filmes, o Peterbilt foi o caminhão escolhido para representar o personagem Optimus Prime, protagonista no filme Transformers.
Lançado em 2007, o longa de ficção conta a história de robôs alienígenas que tem a capacidade de se transformar em equipamentos, eletrodomésticos ou veículos e viver normalmente entre os humanos sem que ninguém saiba.
Por curiosidade, além do Peterbilt 389, que é a forma em automóvel do protagonista, o filme também foi um dos grandes responsáveis por popularizar o Camaro, da Chevrolet, especificamente na cor amarela.
Isso porque, um outro personagem, “Bumblebee”, que é colega de Optimus e que em 2018 também protagonizou um spin-off da saga Transformers, se transformava em um Camaro. Além disso, o carro também era uma espécie de “Xodó” do filme.
Bom, esse é um detalhe que faz parte da história dos caminhões Peterbilt. No entanto, os fatos interessantes envolvendo a marca não estão apenas nas telonas, como na própria história da companhia.
Sediada no Texas, Estados Unidos, a Peterbilt Motor Company é uma fabricante de caminhões médios e pesados que foi fundada em 1939.
Seu início foi como o de boa parte dos negócios que são gerados e atingem sucesso: atender uma demanda existente e se transformar ao longo do tempo, virando algo muito maior.
O empresário dono da Peterbilt Motor Company era um produtor de madeira que identificou um problema de logística. Ele não conseguia transportar toras que eram derrubadas na floresta de forma prática.
Sendo assim, visando melhorar esse trabalho e aproveitar os recursos que tinha, o empresário percebeu que era preciso melhorar o transporte para que fosse mais eficiente que colocar troncos no rio ou usar força animal para puxar a carga.
Pensando nisso, o empresário buscou caminhões dispensados do exército e os adaptou, entendendo que criar um recipiente que fosse puxado por caminhões seria uma possível solução do seu problema.
Pouco tempo depois, em 1938, comprou ações da Fageol Motors, empresa da Califórnia, pela necessidade de possuir registro personalizado para a construção de chassis de caminhão.
A empresa comprada havia ido à falência em 1932, o que permitiu ao empresário comprar os ativos por preços bem baixos.
E foi assim que o empresário adquiriu uma fábrica e começou a produzir caminhões que servissem exclusivamente para o transporte de madeira.
Após um período, em 1939, a empresa começou a vender seus caminhões para o público, o que deu início ao mercado que logo um tempo depois passaria a ser o foco da Peterbilt. O fundador morreu em 1945, e a partir daí a empresa foi vendida por usa esposa.
A PACCAR até então era uma fabricante de vagões ferroviários, mas tinha interesse em expandir para a fabricação de caminhões.
Foi então em 1945 que adquiriu os ativos da empresa e passou a produzir caminhões como Empresa-mãe da Peterbilt Motors Company.
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