A insatisfação com os aumentos de combustíveis e produtos é generalizada. Na Espanha está ocorrendo greve dos caminhoneiros que acaba de entrar no seu 11º dia. Essa paralisação está gerando impacto na distribuição de produtos no país. Nos supermercados e farmácias, muitos produtos já estão em falta.
Segundo a Federação Espanhola das Indústrias de Alimentos e Bebidas, “com isso, muitas empresas e cooperativas locais estão tendo que interromper as suas produções, sendo forçadas a fechar temporariamente suas fábricas devido à falta de fornecimento”.
Toda essa difícil situação, conforme explica a entidade, coloca em risco 100 mil empregos na Espanha, tornando um problema estatal. A federação apela “com extrema urgência” para o fim da paralisação e que o governo “não perca um segundo na implementação do plano de ajuda ao transporte”.
Por outro lado, o líder do movimento, Manuel Hernández, elogiou os profissionais por terem alcançado 11º dias de paralisação e reforçou o pedido para que mantenham a greve até que as reivindicações sejam atingidas: “Não é hora de ceder”, diz Manuel Hernández. O grupo inclui, principalmente, profissionais de pequenas e médias transportadoras, possui seis reivindicações. Dentre elas, a aposentadoria aos 60 anos e que o seguro social de formação profissional contemple também os motoristas autônomos e não apenas os assalariados, como ocorre nos dias atuais.
Nesta quinta-feira (24), a ministra dos transportes, Raquel Sánchez, irá fazer uma nova reunião com o setor: “Estamos totalmente comprometidos. Abordaremos soluções concretas e definidas. Estaremos lá o tempo que for necessário para chegar a um acordo e vamos alcançá-lo”, explicou a ministra.
Foto: divulgação
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