Em novembro foram emplacados no Brasil a marca de 10,5 mil caminhões, pouca abaixo do que foi o mês de outubro que registrou 11,0 mil, uma queda de 5,2%, mas um número 14,5% maior que novembro de 2020. “Na verdade, esse é o melhor novembro desde 2014, apesar de ser o pior resultado desde abril de 2021”, diz Gustavo Bonini, vice-Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotores (Anfavea).
No acumulado do ano também foi melhor desde 2014 com 116,8 mil unidades, representando 46,3% acima do que foi o ano passado. Não ocorreu mudanças significativa no mix dos produtos. O segmento de caminhões pesados continua sendo o mais relevante. Ele representa sozinho mais de 50% do total das vendas.
De acordo com Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, chama a atenção a diferença de desempenho de mercado dos veículos de transporte de carga, muito superior ao dos modelos voltados para passageiros. No acumulado do ano, caminhões cresceram 46,3%, picapes 28,4% e furgões 27,8%, quando comparados aos volumes dos primeiros 11 meses de 2020. Por outro lado, automóveis recuaram 1,3%, vans cresceram 1,6% e ônibus subiram apenas 0,7%.
Foto: divulgação
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