Hoje, a categoria promete entregar ao governo pauta de reivindicações.
Dezoito entidades que representam os caminhoneiros prometem entregar, hoje, para o governo federal uma lista com as reivindicações que foram acordadas na ocasião da paralisação de 2018 e não foram atendidas. Muitas estavam propondo até promover uma paralisação no dia 1º de novembro.
Entre as reivindicações da categoria está a aplicação efetiva da chamada tabela de fretes mínimos. O assunto está parado no Supremo Tribunal Federal (STF) desde que o governo de Michel Temer cedeu à pressão dos caminhoneiros em 2018, aceitando a criação de um piso mínimo obrigatório de fretes para os caminhoneiros autônomos, algo que levou entidades transportadoras do setor privado a questionar a legalidade do mecanismo na Justiça.
Outro assunto é a aposentadoria especial para a categoria (aos 25 anos de trabalho). Mas uma das principais queixas dos motoristas profissionais é, sobretudo, o alto custo do combustível, o diesel, reajustado para cima seguidas vezes nos últimos meses. O preço médio do diesel no País acumula alta de mais de 50% neste ano.
O governo federal tem dito ser aberto ao diálogo com os caminhoneiros e vê a mobilização como ameaças feitas antes e que, mais uma vez, não devem ser cumpridas. Há também entidades da categoria que não apoiam a greve de 1º de novembro, alegando não poder prejudicar mais a situação da população brasileira.
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