Com as mudanças que aconteceram no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que já estão valendo, os milhares de caminhoneiros (Categorias C, D e E) estão revoltados devido ao curto prazo, de apenas 30 dias, para realizar o exame toxicológico. Outra reivindicação que movimenta a categoria é quem irá pagar o exame.
O próprio caminhoneiro ou a empresa na qual trabalha? Essas são as duas alegações que estão fazendo com que muitos caminhoneiros procurem o Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros (SUBC).
Segundo José Natan, presidente do SUBC, nesses últimos dias, advogados e professores lembraram que existe um prazo de 30 dias para o exame toxicológico periódico. “Os milhares de caminhoneiros estão com estes exames vencidos por causa do medo do coronavírus.
A maioria não sabia da exigência periódica de renovação e achava que só seria necessária na hora de renovar a CNH. Agora, toda categoria se encontra amedrontada com esse prazo curto.
Em um cenário de laboratórios funcionando no máximo da sua capacidade e com risco de o caminhoneiro ir até o local e sair contaminado.
Também estou recebendo mensagens perguntando quem irá pagar esse exame? Sinceramente, o profissional do volante não tem condição, nesse atual momento, de arcar com mais essa despesa imediata. É muito duro para o caminhoneiro”.
Com toda essa situação, o SUBC acaba de encaminhar um pedido para o gabinete do presidente da República, Bolsonaro, solicitando que estique o prazo: de 30 dias para 12 meses, ou seja, 12/04/2022.
Dessa forma, os profissionais de estrada continuarão rodando e ir fazendo, gradativamente, essa atualização do exame toxicológico sem correr o risco de aglomeração e nem de pegar doença, colocando em risco à sua vida”, diz José Natan.
No documento o SUBC também solicitou a revisão da penalidade e do valor da multa.