Governo estuda congelar os preços dos combustíveis por alta do petróleo
Presidente Jair Bolsonaro fala da política de preços da Petrobras e tem ideia de implantar subsídio temporário para conter reajustes
O governo federal estuda uma forma de evitar que a Petrobras promova novos reajustes aos combustíveis em razão da guerra entre a Rússia e a Ucrânia e quer congelar os preços de forma temporária, com um subsídio que poderia ser custeado pela própria estatal. A solução seria emergencial parecida com a que foi adotada em 2018 na época do governo do Temer (MDB).
No início da semana, Bolsonaro fez críticas à Petrobras devido a políticas de preços adotadas pela empresa para definir o valor dos combustíveis, a PPI (política de paridade internacional), que faz com que o preço dos derivados de petróleo acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional e do dólar.
Um dos principais impactos na economia brasileira é a alta do preço do petróleo, que já superou os US$ 110. Como a Rússia é um dos grandes produtores de petróleo, o conflito militar afeta diretamente o preço do petróleo na economia mundial.
Segundo Jair Bolsonaro, a medida está sendo tomada devido à situação excepcional da guerra. “Estamos tomando medidas porque é algo anormal. O barril do petróleo saiu da casa dos US$ 80 para US$ 120 dólares”, destacou Bolsonaro.
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