O governo federal estuda mudanças nas regras de compensação do preço dos combustíveis em contratos de afretamento de transporte rodoviário. A intenção do Executivo é aproximar o modelo brasileiro do americano, garantindo o preço do frete para o caminhoneiro pelo preço final, quando da entrega da mercadoria. O intuito é tentar reduzir o risco para o caminhoneiro autônomo. Atualmente, um dos problemas financeiros do caminhoneiro é a volatilidade.
Atualmente, o motorista profissional contrata por um determinado valor. No entanto, com as muitas variações que vem ocorrendo com o diesel, quando a entrega chega ao destino, o valor do combustível está mais elevado. Dessa forma, o caminhoneiro acaba tendo prejuízo porque durante a viagem ele pagou mais. Essa medida seria uma forma de o preço final proteger o caminhoneiro para não sofrer volatilidade.
Hoje, o aumento do diesel é uma das principais reclamação dos caminhoneiros autônomos e também dos frotistas. Até o momento, ainda não tem uma solução. Tanto que a Petrobras anunciou, nesta segunda-feira (9), um reajuste no preço de venda do diesel para as distribuidoras. Conforme a empresa, a partir de terça (10), o valor médio de venda do combustível passará de R$ 4,51 para R$ 4,91 — uma alta de quase 8,9%. Ver matéria no nosso site Petrobras reajusta preço do diesel em 8,9% a partir de 3ª feira (10).
Foto: divulgação
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