Depois de uma semana de greve, os caminhoneiros, no Chile, já possuem opiniões divididas em relação à continuidade da paralisação. No dia 28, o ministro da Agricultura do Chile, Esteban Valenzuela, criticou esses profissionais que querem dar continuidade à greve. Em coletiva à imprensa, o ministro da Agricultura do Chile falou: “Que se livrem dessa imbecilidade que está afetando o país”.
Entre as suas reinvindicações destacam: reajustes de fretes; medidas de segurança mais eficientes nas estradas, com mais pontos de parada; redução em 30% e o congelamento dos combustíveis. Ver matéria Paralisação de caminhoneiros continua no Chile e ameaça abastecimento, publicada neste site no dia 25/11.
A Confederação Nacional do Transporte de Cargas (CNTC) e a Fedequinta, já tinham decidido acabar com a paralisação, após um acordo estabelecido com o governo Gabriel Boric. Por outro lado, a Força do Norte e a Federação de Caminhoneiros Centro-Sul decidiram permanecer com o movimento.
Iván Mateluna, vice-Presidente da Fedequinta, comentou que seu sindicato e a CNTC entraram em acordo com o executivo, já que duas reivindicações, feitas pelos caminhoneiros, foram aceitas: a designação de um promotor exclusivo para investigar roubos e sequestros sofridos por caminhoneiros e a estabilização dos preços dos combustíveis, ainda que a redução de pelo menos 30%, exigida pela categoria, não tenha sido alcançada.
Foto: divulgação
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