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Greve dos caminhoneiros divide a categoria

Por Revista em 21/01/2021 às 12:05
Greve dos caminhoneiros divide a categoria

A possível greve de caminhoneiros, em nível nacional, marcada para o dia 1º de fevereiro, vem dividindo as opiniões das entidades desse setor e dos próprios caminhoneiros, causando polêmicas em relação à sua adesão e, portanto, ainda não é consenso entre os autônomos.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), como foi publicado no site da revista Caminhoneiro, ontem, se posicionou contra. A entidade, que tem representação legal da categoria, entende que, “apesar das dificuldades dos caminhoneiros, este não é o momento ideal para uma paralisação”, levando-se em conta a pandemia de coronavírus.

Outra que também não apoia é a Associação de Proprietários de Caminhões e Transportadores de Cargas de Tangará da Serra, MT. "Estamos cientes da movimentação via WhatsApp e analisando esse movimento entendemos que Mato Grosso não comporta uma greve agora. Os nossos caminhoneiros do Estado de Mato Grosso, sobretudo, de Tangará da Serra, não querem parar por que estão entrando em uma colheita de soja. Temos compromisso para cumprir, temos contratos, as lavouras exigem cuidados especiais com a chegada das chuvas, podendo se estragar, temos acordos firmados há anos e se eles não colherem perdem tudo e os nossos caminhoneiros também serão prejudicados", diz Edgar Augusto, presidente da associação. 

Por outro lado, o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) reiterou a intenção de greve dos caminhoneiros no dia 1º de fevereiro “por prazo indeterminado” em caso de “esgotamento das vias administrativas de solução” para os problemas apontados pela categoria, como pedágios altos, preço mínimo de frete e preço alto do diesel.

A CNTRC, que salienta representar aproximadamente 40 mil caminhoneiros, disse que, devido à pandemia da Covid-19, vai manter pelo menos 30% da frota circulando para prestar serviços essenciais, “garantindo o abastecimento com prioridade da quota destinada a circulação dos transportes de combustível, medicamentos, insumos hospitalares, cargas vivas, alimentos perecíveis e afins”. 

Com intuito de não chegar a esse ponto de paralisação, as muitas entidades do setor já estão entrando em contato com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, para tentar uma negociação e chegarem a um consenso.

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