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Greve dos caminhoneiros na Espanha passa para o décimo segundo dia

Por Equipe RC em 25/03/2022 às 11:17
Greve dos caminhoneiros na Espanha passa para o décimo segundo dia

Sem acordo até o momento, os caminhoneiros na Espanha estão insatisfeitos com o aumento dos produtos e dos combustíveis e dão prosseguimento a greve que já vai para o 12º dia. Nesta sexta-feira a manifestação tomaram as ruas de Madri, em busca de subsídios para os combustíveis, gás e adubo, durante o período de 1º de abril até 30 de junho. A elevação dos preços dos combustíveis é uma das consequências da Guerra na Ucrânia, e caso essa crise continue, os grevistas pedem que o prazo para esses subsídios seja prolongado.

Os protestos ganharam força também após o anúncio de uma proposta, realizada na madrugada desta sexta, de que o governo iria liberar pelo menos 1 bilhão de euros para ajudar os transportadores. No entanto, o Comitê Nacional do Transporte por Estradas (CNTC) não concordou em assinar o acordo.

Os benefícios preveem 20 centavos de euro por litro no quilo de combustíveis, sendo que 15 centavos serão bancados pelo governo e 5 centavos serão arcados pelas empresas petrolíferas. A proposta limita em 1.250 euros por caminhão, 950 euros por ônibus, 500 euros por vans e 300 euros por táxis e ambulâncias. Além disso, a negociação também prevê a renegociação de dívidas de empresas transportadoras. 

Ontem, a revista Caminhoneiro publicou matéria mostrando que essa paralisação está gerando impacto na distribuição de produtos no país. Nos supermercados e farmácias, muitos produtos já estão em falta.

 

O que reivindicam

O que se observa é que a cada dia o movimento vem ganhando novos adeptos e força. De acordo com o líder da paralisação, Manuel Hernandez, “a greve não acaba até que todas as reivindicações da classe sejam atendidas e parabenizo os esforços de todos os envolvidos”.

O ato tem o apoio da Federação Nacional das Associações de Transporte e da plataforma para a defesa do setor de transportes de mercadorias por estrada.

  • Aposentadoria aos 60 anos;
  • Criação de um acordo único do estado para os profissionais;
  • Consideração de todos os acidentes de trabalho;
  • Reconhecimento das doenças originadas pela profissão;
  • Contemplação do seguro social de formação profissional também para os motoristas autônomos(hoje é apenas para os assalariados).

Foto: DW Espanha

 

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