O que hoje é visto muitas vezes com extremo conforto e sofisticação nasceu em um contexto com condições bem diferentes
No passado, o transporte de carga era realizado pela junção do trabalho de homens e animais. Praticamente durante a maior parte da humanidade pré-revolução industrial, a profundidade de interação entre o homem e as máquinas era quase nenhuma no dia a dia.
Antes de mais nada, é preciso considerar que as invenções sempre foram grandes conquistas para as nações.
Se o debate sobre a invenção do avião ser uma criação dos irmãos Wright ou do brasileiro Santos Dumont é quente até nos dias de hoje, essa é uma questão que exige um estudo aprofundado, analisando o contexto histórico, registros e todas as informações que existem.
Por isso, ao falar sobre o primeiro caminhão do mundo, é fato que existem diversas possibilidades, e precisamos escolher uma para nos guiar.
Em 1760, deu-se início à revolução industrial, uma das maiores transformações da humanidade até hoje. Com ela, o desenvolvimento da tecnologia a vapor surgiu, e a partir daí diversas inovações foram pensadas.
Essa evolução possibilitou o surgimento do primeiro veículo auto impulsionado. Como dito anteriormente, antes desse período o transporte de carga era feito por meio de carroças, e exigia o esforço animal aliado à condução do ser humano.
Após o surgimento do motor a vapor, o trabalho não precisava ser feito por homens e cavalos, mas sim, por homens e máquinas.
A notícia que se tem hoje é que o primeiro caminhão foi criado a partir de 1770, na França, e seu nome era Fardier à Vapeur, algo que em tradução livre pode ser “Vaporizador”.
Em sua estrutura, o Vaporizador continha uma caldeira na parte dianteira, que gerava o vapor para que o caminhão pudesse se mover.
Com 3 rodas, o modelo pesava cerca de 2,5 toneladas, e permitia o transporte de 1,5 tonelada. Sua velocidade máxima inicial era de 7,8 km/h, mas acredita-se que essa marca jamais foi atingida.
Imaginar o calor, a falta de pavimentação e a demora nas viagens parece muito um cenário impensável, não é mesmo?
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