“Apaixonados”. Assim se auto intitulam verdadeiros fãs de FNM em nosso arquivo. Conheça a história de Adalberto e seus companheiros realmente apaixonados por FNM em nosso Arquivo RC
Confira a matéria na íntegra:
Adalberto Zirondi, de Cambé, PR, conhece todas as cores originais de fábrica dos modelos FNM. Diz que o verde-garrafa saiu de 1956 a 1958. O amarelo, em 1968, indo até 1972. O azul apareceu em 1971 e foi até 1983…
Discorre sobre isso com a maior naturalidade, como se fosse normal ter na cabeça informações tão específicas. Aos 42 anos, dono de transportadora, com 8 caminhões MB, conserva um FNM, D-11000, V12, ano 1971. Todinho original.
"Comecei a dirigir FNM em 1977”, conta. Junto com o irmão, teve modelos dos anos 76,72,71 e 59. Guarda manuais do D-9500, do D11000. O atual FNM comprou em 1998, de André Rodolpho Thomsen, morador de sua cidade.
André teve transportadora, mas está aposentado. De qualquer forma, conserva dois MB e um VW correndo o Brasil. Comprou o D-11000 em 1971, zero quilômetro. “Rodei o Brasil inteiro com ele entregando móveis.
Nunca me deu problema. Na verdade, o motor só pediu conserto uma vez. De todos os caminhões que tive, e foram muitos, o que mais deu lucro foi o FNM”, elogia.
Hoje, acredita, o D-11000 está com uns 3 milhões de quilômetros rodados. Quem também rodou com a gloriosa marca foi Claudecir Idecio Zirondi, irmão de Adalberto.
Da esquerda para a direita: Claudecir, José Querino, André e Adalberto Zirondi.
"Viajei 37 anos com FNM, comecei com 19 anos de idade”, conta o hoje sessentão Claudecir. José Querino, aposentado, foi dono de FNM por 40 anos. Agora, junto com André, está restaurando um D-9500, ano 1953, Alfa Romeo, importado.
“Vamos colocar uma cabine Inca, doada pelo Miklos Stammer”, revela. Esse caminhão, como motor original, pertence a Adalberto Zirondi. André e Querino passam o tempo caprichando na restauração.
“Deve levar um ano”, calculam. Tem todas as peças. “Se fosse comprar, gastaria mais de 30 mil reais”, diz Adalberto, que comprou o caminhão há oito anos.
O veículo ficou ao relento até pouco tempo, até começar a voltar ao brilho de outrora, nas melhores mãos pelas quais poderia passar: a de apaixonados.
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