A situação vem se agravando devido à mobilização de auditores agropecuários e da Receita Federal, que fiscalizam produtos que entram e saem do Brasil. Os fiscais estão realizando uma operação padrão. A estimativa é mais de três mil caminhões parados na fronteira com o Paraguai aguardando liberação da carga.
O pátio lotado de caminhões ficou dividido: de um lado há máquinas agrícolas, como tratores, colheitadeiras e, do outro lado, possui cargas de milho, soja e trigo que aguardam liberação para entrar no Brasil.
Conforme noticiou o JN, a espera demorada “é resultado da mobilização de servidores públicos de duas áreas que fiscalizam produtos que entram e saem do Brasil. Os auditores agropecuários pedem a reestruturação da carreira e reforço na equipe. Já os auditores da receita federal são contra a redução de 51% na verba operacional para 2022, definida pela União.”
De acordo com estimativa do sindicato das transportadoras, do lado brasileiro, 950 caminhões aguardam para cruzar a fronteira e, do lado paraguaio, 2,5 mil.
O JN mostrou que “com a redução no ritmo de trabalho, o tempo de espera pode chegar a dez dias, dependendo do tipo de carga. As sete maiores entidades do setor produtivo do Paraná enviaram um ofício ao Ministério da Economia pedindo o fim da operação padrão. Eles estimam um prejuízo diário de quase R$ 4 milhões.”
Fotos: revista Caminhoneiro
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