Embora o número de mulheres caminhoneiras ainda seja pequeno no país, aos poucos vem ganhando “terreno”. Recentemente, o último Censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que elas representam 51,8% da população brasileira, enquanto os homens são 48,2%. Entretanto, ainda há espaços nos quais a presença feminina é pouco representativa, como, por exemplo, nos transportes de carga.
De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito, o país tem cerca de 4,39 milhões de Carteiras Nacionais de Habilitação para veículos pesados, dos quais 97,19% é de motoristas homens. Apenas 2,81% são mulheres.
Mesmo assim, esse quadro vem mostrando alterações. Um levantamento do Instituto Paulista do Transporte de Carga apontou que, em 2021, o público feminino aumentou em 61% nas ocupações do setor de transporte rodoviário de carga do Estado de São Paulo. Foram 32.094 admissões. A maior oferta de vagas está nas áreas administrativa e comercial. Mas há quem atue na expansão da mão de obra feminina em outros setores.
O modal do transporte rodoviário de cargas predominando no país, solicita mais contratações de profissionais. Isso é um incentivo para a contratação de mais caminhoneiras. Ler matéria no blog da nossa revista Mulher Caminhoneira: Os desafios da profissão e como se tornar uma, publicada no dia 04/05/2022
Fotos: divulgação da motorista profissional Gisely de Cássia da Cruz – Divinópolis – MG
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