Como a revista Caminhoneiro já havia noticiado, no dia 11, a operação padrão de auditores da Receita Federal, nas últimas semanas, acumulou muitos caminhões parados. De 3 mil, hoje, pulou para cerca de 4 mil caminhões de carga em Foz do Iguaçu (PR). Segundo o Sindicato Patronal do Transporte Rodoviário Internacional de Carga (Sindifoz), a operação acontece na tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Os prejuízos já começaram a surgir: o custo diário para transportadoras e motoristas autônomos é estimado em R$ 3,8 milhões. Boa parte das mercadorias é composta por alimentos industrializados e cereais. Com a paralisação, os produtores de frangos e suínos, que trazem cargas do Paraguai para a produção de ração para alimentar os animais, já buscam alternativas em estados da região central do país.
A breve liberação acontece apenas em parte do dia para caminhões entrarem no Paraguai e em outros momentos para adentrar ao Brasil. De acordo com Rodrigo Ghellere, presidente do Sindifoz “em algum momento durante o dia, eles permitem cargas vivas, produtos de primeira necessidade e de primeiros socorros, mas isso é menos de 1% do volume diário de caminhões que passa na região”.
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