À medida que o mundo segue em direção à descarbonização de veículos pesados, a Europa, que tem essa meta até 2040, terá essa diferença entre veículos leves e pesados. Levando em consideração o peso das baterias e autonomia necessária para realizar viagens mais longas, no futuro o segmento poderá utilizar o combustível de hidrogênio.
A expectativa para a Europa como um todo é que até 2025 haverá cerca de 40 mil caminhões elétricos circulando pelo continente, sendo este total dividido entre 10 mil leves e 30 mil pesados. A estimativa também retrata que até 2030 serão pelo menos 60 mil unidades de veículos movidos a célula de combustão de hidrogênio.
As projeções mencionadas, mostradas por Thomas Fabian, diretor de Veículos Comerciais da Acea (Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis), também estão condicionadas a três aspectos considerados principais: “Desenvolvimento de veículos confiáveis, funcionais e eficientes; criação de políticas que permitam impulsionar essa transformação e investimento na infraestrutura necessária para recarga e abastecimento dos novos veículos”, disse.
O sucesso dos veículos elétricos e movidos a célula de hidrogênio está relacionado ao tempo que a região gastará para desenvolver e instalar a infraestrutura para recarga, que deverá acontecer de forma rápida, segundo o diretor da Acea. Também existe a necessidade dos setores público e privado trabalharem juntos para que correspondam ao nível de ambição necessário para haver essa transformação de toda a indústria.
Foto: divulgação
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