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Panorama sobre a suposta paralisação anunciada para o dia 1º de novembro

Por Equipe RC em 29/10/2021 às 18:39
Panorama sobre a suposta paralisação anunciada para o dia 1º de novembro

A NTC&Logística, bem como suas entidades representadas por Federações e Sindicatos, e todas as empresas por elas representadas, são e sempre foram contrárias a qualquer paralisação de suas atividades.

O segmento compreende sua posição para contribuição plena no desenvolvimento e abastecimento da sociedade brasileira. Diante dos últimos acontecimentos, ameaças de paralisação e também informações contrárias do que a entidade acredita e propaga, à presidência encaminhou um ofício ao Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas reforçando sua posição.

Confira: “Exmo. Sr. Ministro Tarcísio Gomes de Freitas, Ministério da Infraestrutura Brasília – DF Excelentíssimo Senhor Ministro, A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística – NTC&Logística, vem manifestar a preocupação dos empresários de transporte rodoviário de cargas com a visão ainda existente em setores do Governo Federal de empresas de transporte apoiarem a greve dos caminhoneiros que vem sendo anunciada para ter início na próxima semana. Essa visão não encontra respaldo na realidade. A entidade que representa as empresas do TRC em âmbito nacional vem reiterar a Vossa Excelência o posicionamento já expresso em oportunidades anteriores – frontalmente contra todos os movimentos de paralisação dos caminhoneiros – por entendermos que não se justifica aterrorizar a população brasileira com ameaça de desabastecimento generalizado para uma determinada categoria obter benefícios na política de preços dos combustíveis. É inconcebível para o Governo seguir sendo submetido a ameaças de paralisação do tráfego nas rodovias sem que a resposta seja clara e inquestionável da ação imediata dos órgãos de segurança no sentido de assegurar a livre movimentação daqueles que quiserem trabalhar. Reitera-se que as empresas do setor estarão à disposição para assegurar, com suas frotas próprias, o abastecimento das cadeias de produção e de consumo em todo o território nacional, desde que mantido o livre e seguro trânsito dos nossos veículos nas rodovias. Aproveitamos o ensejo para reiterar a confiança na disposição de Vossa Excelência e do Governo Federal de garantir ao povo brasileiro o normal funcionamento da atividade econômica considerada essencial que é o transporte rodoviário de carga. Com a certeza da atenção ao presente, apresentamos nossos votos de elevada estima e consideração”.

Por outro lado, centrais sindicais lançaram no dia 28, nota de apoio à greve marcada por caminhoneiros para o dia 1.º de novembro. A greve, em protesto aos constantes reajustes de preços da Petrobras, tentou ser desmobilizada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, com a promessa de beneficiar pelo menos 750 mil caminhoneiros com o auxílio diesel no valor de R$ 400, anunciado no dia 21. O compromisso assumido pelo presidente, contudo, não agradou à categoria, que manteve a realização do movimento para a próxima segunda-feira.

O Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sindicam) informou que vai aderir à paralisação nacional dos caminhoneiros, marcada para a próxima segunda-feira (1º). A participação já havia sido indicada pelo presidente do Sindicam, Luciano Santos, em 16 de outubro, quando a categoria anunciou estado de greve. A decisão foi formalizada no dia 28 em assembleia com sindicatos e cooperativas.

A Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro) vai orientar frentistas de postos de combustível a acolherem e apoiar, com infraestrutura, os caminhoneiros.

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