A PepsiCo, uma das líderes mundiais no segmento de alimentos e bebidas, firma parceria com a Scania na compra de 18 caminhões movidos a GNV e/ou biometano, no que é considerada a maior aquisição de caminhões movidos com esta tecnologia pioneira no país. A Casa Scania Codema (SP) foi a responsável pela venda.
Os modelos serão usados no abastecimento de produtos da PepsiCo por todo o território nacional e representam mais um passo para o uso de sistemas mais sustentáveis no transporte de cargas. O anúncio é feito em um momento especial, um dia antes do Dia Mundial do Meio Ambiente, e comprova a parceria das empresas para mitigar os impactos das emissões de CO2 na atmosfera.
“O objetivo das empresas é a transição para um sistema de transporte mais sustentável. A Scania vem liderando esta transformação. Para nós, não existe apenas um modelo sustentável e cada país adotará as tecnologias que melhor se encaixam em sua realidade. Para o Brasil, o ‘Aqui e Agora’ é o caminhão movido a GNV e/ou biometano”, diz Roberto Barral, vice-presidente das Operações Comerciais da Scania no Brasil. “A Scania está empenhada em apoiar seus clientes com soluções rentáveis que contribuam com a sustentabilidade nos âmbitos econômico, ambiental e social.”
Para Eduardo Sacchi, diretor sênior de Supply Chain da PepsiCo Brasil, a parceria com a Scania mostra mais uma vez o pioneirismo da empresa em ser ambientalmente responsável. “A PepsiCo foi a primeira do setor a fazer testes com o caminhão movido a gás natural e uma das primeiras a testar veículos elétricos, o que demonstra a nossa preocupação em liderar a transição para uma alternativa de transporte cada vez mais sustentável”, comenta Sacchi. “Temos o orgulho de anunciar medidas concretas, que se somam às outras que já possuímos, para contribuir consideravelmente para atingirmos a nossa meta global de redução em 20% das emissões de CO2 até 2030”, completa o executivo.
Até decidir pela compra dos 18 caminhões sustentáveis Scania (são 10 modelos G 340 4x2 e oito R 410 6x2), a PepsiCo recebeu um caminhão de demonstração em novembro de 2019. “O veículo foi colocado à prova nas mais severas condições que sua proposta de atuação promete. Ele atuou na operação real e pudemos, em parceria com a PepsiCo, analisar todas as informações geradas e benefícios práticos do produto”, explica Barral.
“O período de testes foi fundamental para que pudéssemos ter resultados efetivos e uma decisão de compra assertiva, com destaque para a alta redução na emissão de poluentes, a diminuição de ruídos e as rotas com maior equilíbrio de custos e disponibilidade para reabastecimentos”, ressalta Eduardo Sacchi.
A Scania tem perspectiva de comercializar até o final deste ano cerca de 100 unidades. A autonomia do gás natural comprimido na operação rodoviária é de 500 quilômetros em média, ou seja, tendo postos a cada 400 quilômetros, estará bem atendido no abastecimento. Silvio Munhoz fez questão de ressaltar que o caminhão movido a gás é um investimento que se paga. O caminhão é 30% mais caro se comparado ao caminhão a diesel.
No entanto, o custo por quilômetro rodado é, em média, 17% menor (varia de 15 a 18% na operação rodoviária e 7% no fora de estrada), pagando o investimento adicional e a economia ao longo da vida útil. Eduardo Sacchi concorda com o executivo da Scania e acrescenta: o ganho ambiental não tem preço e reflete em toda a nossa cadeia de produção e logística.
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