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Pesquisa da CNTA revela que boa parte dos caminhoneiros não conhece a Lei do Piso Mínimo do Frete

Por Equipe RC em 23/06/2022 às 12:52
Pesquisa da CNTA revela que boa parte dos caminhoneiros não conhece a Lei do Piso Mínimo do Frete

A maioria tem mais de 20 anos de profissão, ganha em média R$ 4 mil, possui 4 filhos, 45% não conhece a Lei do Piso Mínimo do Frete, trabalham entre 13 e 16 horas, 81% tem seu caminhão quitado, 28% a idade está entre 11 e 15 anos, e não sentem seguro nas estradas.

A Confederação Nacional de Transportadores Autônomos (CNTA) acaba de divulgar pesquisa com intuito de identificar os perfis detalhados dos profissionais caminhoneiros autônomos para que possa traçar ações específicas em prol da categoria. Foram entrevistados 1000 caminhoneiros autônomos em uma pesquisa quantitativa presencial em 5 pontos do Brasil, sendo 200 entrevistadas em cada local: Ponto de Santos (SP), Contagem (MG), Porto de Paranaguá (PR), feira de Santana (BA) e São Paulo (SP).

Segundo Marlon Maues, assessor executivo da confederação, cerca de 45% dos caminhoneiros não sabem que existe a Lei do Piso Mínimo do Frete e acabam sendo “escravizados” na própria atividade. Quanto à opinião sobre essa lei, 22% acham boa, 38% ruim e 40% são indiferentes. “Então cabe ao poder público, fazer a fiscalização adequada dessa relação de trabalho para que essa lei seja cumprida”.

Quando à pesquisa entra no mérito de como o caminhoneiro consegue seu frete, apontou que 25% por intermédio do agenciador de carga + aplicativo de frete + com o embarcador + indicação.

Marlon Maues diz que “uma das bandeiras é a contratação direta do caminhoneiro junto ao contratante. Isso, hoje, é impossível legalmente e tributariamente. O caminhoneiro autônomo precisa de um intermediário para contratar o seu serviço. E esse intermediário acaba ficando com 30% do valor do frete. Defendemos que esse profissional tenha uma relação de fidelidade com o contratante”.

De uma forma resumida a pesquisa mostrou que há um profissional com 20 anos de profissão, é casado, tem 4 filhos, possui uma média de remuneração de R$ 4 mil/mês, consegue os fretes através de intermediários e trabalha em média 23 dias/mês e os demais dias estão aguardando a carga e acabam, nesse período, não sendo remunerados.

Foto: Agência Brasil

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