O roubo de cargas, peças de caminhões e de veículos de transporte rodoviário entrará no alvo da Polícia Federal (PF). A garantia é do presidente do Setcergs (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul), Sérgio Gabardo, que obteve a confirmação do diretor-Geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino.
O reforço, segundo o dirigente, será fundamental no enfrentamento a um dos principais problemas que assola as empresas do ramo. As ações da Polícia Civil, diz Gabardo, têm sido estratégicas para impedir um crime que representa grandes prejuízo para as transportadoras de cargas. As cargas mais visadas, diz o dirigente, são aquelas que têm grande valor ou são fáceis de comercializar. Já as peças roubadas custam, em média, entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. “Os motoristas ainda vivenciam uma insegurança muito grande para fazer o pernoite”, diz.
No dia 13, por exemplo, a Operação Aleteia, realizada na Região Metropolitana de Porto Alegre, impediu o desvio de cargas de aço e soja. A operação, desencadeada pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar) em conjunto com a Polícia Militar de Goiás e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cumpriu 13 medidas cautelares judiciais: quatro mandados de prisão temporária; um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão.
“Essa operação, resultado de cinco meses de operação, é de extrema importância, pois estamos vivendo uma era de insegurança muito grande roubo de cargas, de peças de caminhões e dos veículos”, diz Gabardo.
Fonte: Setcergs
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