Os caminhoneiros que passaram pelo Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá participaram de ações sobre cuidados com o meio ambiente. Equipes da Portos do Paraná conversaram com os motoristas sobre separação e destinação de resíduos. Simultaneamente, foram feitas medições da fumaça preta, emitida pelos caminhões.
“Os portos paranaenses realizam uma série de projetos e programas de educação ambiental, que envolvem os funcionários, trabalhadores, empresas, comunidade e caminhoneiros. Essa união de todos é essencial para a efetividade das nossas ações”, diz o diretor-Presidente da empresa pública, Luiz Fernando Garcia.
A ação da destinação de resíduos faz parte do Programa de Educação Ambiental dos Trabalhadores, que envolve tanto os profissionais diretos da administração portuária, quanto todos que atuam na faixa, incluindo os caminhoneiros. Após as explicações sobre a separação e destino correto do lixo, cada motorista recebeu uma lixeira personalizada para uso interno, na cabine do veículo.
O monitoramento de fumaça preta integra o Programa de Gerenciamento das Emissões Atmosféricas e avalia a concentração média de partículas inaláveis geradas a partir da queima de combustível que ficam suspensas no ar.
No último semestre, cerca de 2,5 mil caminhões que passaram pelos Portos do Paraná foram monitorados. Os resultados divulgados mostram que 99% dos veículos abordados estão regulares e emitem volumes de partículas inaláveis dentro do nível permitido por lei.
“O objetivo é conhecer, controlar e monitorar a qualidade do ar. Assim, é possível pensar em alternativas para reduzir a poluição atmosférica e, consequentemente, cuidar de questões de saúde pública e meio ambiente”, explica o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana.
Todos os meses são monitorados cerca de 400 veículos movidos a diesel em Paranaguá e 30 em Antonina. “A ação de conscientização junto à medição da fumaça preta é importante para alertar os caminhoneiros acerca da importância da manutenção periódica de seus caminhões, contribuindo para a manutenção da qualidade do ar na cidade”, destaca a bióloga Jaqueline Dittrich.
Para a medição é utilizada a Escala de Ringelmann, uma metodologia que usa um cartão com cinco tonalidades de cinza e compara a densidade da fumaça emitida com os padrões de cinza impressos. Os tons 1 e 2 são os considerados em conformidade com a legislação e 3, 4 e 5 estão em desconformidade.
Na prática, o observador analisa a fumaça que sai do escapamento do caminhão e compara com a tabela dos tons de cinza que estão na escala de Ringelmann, a partir disso se tem o resultado.
Fotos: Pierpaolo Nota/Portos do Paraná
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