Acréscimo no valor médio ainda reflete a escalada da safra de grãos
De acordo com o último Índice de Frete Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado fechou o mês de março a R$ 7,97 - 1% maior quando comparado a fevereiro e com um acréscimo de 13% no acumulado do primeiro trimestre do ano. O levantamento é da Repom, marca especializada em soluções de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga da Edenred Brasil, líder mundial em soluções transacionais para empresas, comerciantes e empregados.
“O aumento no preço médio do frete por quilômetro rodado ainda é reflexo da escalada da safra de grãos que começou no início de fevereiro. Além disso, outros fatores logísticos como as condições de pavimentação em importantes estradas brasileiras acabam impactando o transporte de cargas e a velocidade no escoamento da safra, resultando em incremento no custo do frete”, destaca Vinicios Fernandes, diretor da Repom. Neste início de ano, o preço médio do frete que corresponde ao setor do agronegócio já chega a R$ 10,02, um aumento 19% quando comparado ao acumulado de 2022.
“Por outro lado, apesar do aumento impulsionado pelo segmento do agronegócio, reduções do preço médio do diesel podem sinalizar quedas graduais na tabela no piso mínimo do frete ao longo do ano. Ainda assim, o preço do frete deve se manter elevado quando comparado aos anos anteriores”, conclui Fernandes. Com reduções consecutivas registradas desde dezembro de 2022, o preço do litro do diesel continua em baixa no País e fechou a primeira quinzena de abril a média de R$ 6,15 o tipo comum, valor 2,41% menor ante março. Já o diesel S-10 foi comercializado a R$ 6,27, com recuo de 2% em relação ao mesmo mês. Os dados são do Índice de Preços Ticket log (IPTL).
O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição, levantado com base nas 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Repom. Marca da Edenred Brasil, a Repom é especializada em soluções tecnológicas de gestão e pagamento de despesas para o mercado de transporte rodoviário de carga e há 30 anos é líder no segmento de pagamento de frete e vale-pedágio, com mais de 1 milhão de caminhoneiros atendidos por suas soluções em todo o Brasil.
Foto: Arquivo revista Caminhoneiro
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