Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, aposta na criação de um fundo para tentar conter a alta dos preços dos combustíveis nas bombas e diminuir o impacto da volatilidade dos derivados do petróleo, do gás de cozinha e do gás natural para o consumidor final. Por outro lado, especialistas do setor argumentam que o mecanismo deveria se restringir ao diesel devido ao alto custo para os cofres públicos.
Na realidade, essa proposta já foi aprovada ao Senado no início de 2022, com relatoria do próprio Prates, então senador (PT-RN). Agora, o projeto deve voltar à pauta na retomada do ano legislativo, em fevereiro, quando tramitará na Câmara.
O atual presidente da Petrobras, Prates argumenta que o mecanismo da chamada Conta de Estabilização, abreviada na sigla CEP-Combustíveis, seria a melhor alternativa, de curto prazo, para os combustíveis. O mecanismo seria capaz de conferir preço aceitável pelo consumidor final, mas sem punir produtores e importadores, recompensados pela conta.
Já no médio e longo prazos, a saída avaliada pela Petrobras seria aumentar a capacidade de refino da estatal. Isso reduziria a exposição do mercado brasileiro às variações das cotações internacionais, porque eliminaria a dependência de derivados importados.
Foto: divulgação
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!