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Produção de caminhões cresce 20,4% no Brasil em fevereiro de 2022

Por Equipe RC em 08/03/2022 às 16:50
Produção de caminhões cresce 20,4% no Brasil em fevereiro de 2022

A produção de caminhões no Brasil somou 11,4 mil unidades em fevereiro 2022. O volume é 20,4% superior em relação a janeiro de 2022, quando 9,5 mil saíram das linhas de montagem. Na comparação do acumulado de janeiro/fevereiro de 2022 com os mesmos meses de 2021 ocorreu um aumento de 1,2%. Os dados foram divulgados pela Anfavea, associação que reúne as fabricantes de veículos instaladas no País.

A fabricação de caminhões teve redução de 3,5% em fevereiro 2022 em comparação com o mesmo mês de 2021. As vendas, entretanto, tiveram alta de 2,1%, com a comercialização de 7,9 mil unidades em fevereiro de 2022 em relação ao mesmo mês de 2021 (7,8 mil).

Segundo o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, neste início de ano a indústria ainda passa pelas dificuldades que traziam problemas no ano passado.

“O número está em linha com o que a gente imaginava, enfrentando desafios pela variante Ômicron e também pela falta de componentes”, justificou.

Gustavo Bonini, vice-Presidente da Anfavea, explica que o ritmo está normalizado apesar dos impactos da falta de semicondutores e da pandemia. No começo de março, por exemplo, duas montadoras desaceleraram o ritmo da produção. A Mercedes-Benz concedeu férias coletivas a 600 colaboradores para ajustar sua produção em São Bernardo do Campo. Da mesma forma, a Scania suspendeu parte da produção na semana do Carnaval.

  • Exportações

As exportações tiveram alta de 23,2% em fevereiro em comparação com o mês de janeiro 2022. De acordo com Moraes, parte da elevação no mês se deve a cargas que não conseguiram ser embarcadas em janeiro e só puderam seguir para seus destinos no mês seguinte. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2022 em relação aos dois primeiros meses de 2021, o resultado é de uma queda de 20,8%, com a exportação.

A quantidade de postos de trabalho na indústria em fevereiro é 3,2% menor do que no mesmo mês do ano passado, com 101,3 mil pessoas empregadas.

  • Ucrânia

Luiz Carlos Moraes avaliou que ainda é difícil estimar os impactos da guerra na Ucrânia na indústria automobilística brasileira. “É muito cedo para colocar números que o impacto da guerra pode ter sobre o Brasil ou o setor automotivo”, ressaltou.

Porém, ele listou alguns riscos que o conflito armado traz aos mercados como alta no preço de commodities e aumento da escassez de semicondutores produzidos pela Ucrânia e Rússia, importantes produtores de paládio e gás neônio.

A previsão da Anfavea é que a redução nas alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciada pelo governo federal no fim do mês passado, possa diminuir entre 1,7% e 4,1% o preço final de algumas categorias de veículos.

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