A produção de caminhões em setembro no Brasil somou 13.800 unidades. Com isso, houve queda de 7,7% em relação aos 15.000 feitos em agosto. Porém, na comparação com o setembro de 2020 a alta é de 46,5%. No acumulado de jan-set 21 se comparado ao mesmo período de 2020 ocorreu um aumento de 103,7%.
Marco Saltini, vice-Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), ressalta que “o segmento de caminhões e ônibus também não são imunes a toda essa falta de componentes; são volumes menores comparados com os veículos leves, mas acabam impactando também as empresas. No acumulado de jan-set 21 a gente chega a 118,3 mil unidades. Esse acumulado se for comparado a 2018, 2019 percebemos que estamos em um patamar totalmente diferente. Foi o melhor mês de setembro desde 2013 e o mesmo ocorre no acumulado para o setor de caminhões”.
A atual crise de fornecimento dos semicondutores tem impactado a fabricação de veículos no mundo todo. Calcula-se que a indústria automotiva global perderá de 7 a 9 milhões de veículos produzidos em 2021, retornando a níveis de 2020. A falta de insumos, aliada ao aumento de custos e dificuldades logísticas, também tem afetado diretamente a produção do setor no Brasil.
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