A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou nesta quarta-feira, 8 de abril de 2024, um aumento significativo na produção e emplacamento de caminhões no Brasil. No segmento de caminhões, a produção em abril de 2024 foi de 11,7 mil unidades manteve viés de alta verificado desde o final do ano passado, em compasso com a aceleração continua do mercado doméstico. Os emplacamentos em abril somaram 10,8 mil, melhor resultado desde dezembro de 2022 e melhor abril de 2014.
A produção de caminhões teve um aumento de 3,8% em relação a março de 2024, e um crescimento expressivo de 60,7% em comparação com abril de 2023. No acumulado de janeiro a abril de 2024, o setor registrou um aumento de 29,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Quanto aos emplacamentos, abril de 2024 mostrou um crescimento de 8,8% em relação a março, e de 37,5% em comparação a abril 2023. O acumulado dos primeiros quatro meses de 2024 mostra um aumento de 2,2% em comparação com o mesmo período de 2023.
De acordo com Eduardo Freitas, vice-Presidente da Anfavea:
“A produção de abril apresentou uma alta significativa em comparação com o mesmo mês em 2023. Esse aumento ocorre em um contexto marcado pela recente implementação da fase Proconve P 8. Embora estejamos partindo de uma base relativamente baixa, estamos seguindo uma trajetória de crescimento contínuo, retomando o que consideramos ser a normalidade para o nosso segmento de veículos pesados."
Claudio Sahad, presidente do Sindipeças, comentou sobre as recentes enchentes no Sul do país e seu impacto na indústria: “Realizamos um levantamento recente e observamos que, enquanto as fábricas em Porto Alegre e região foram significativamente afetadas, paralisando suas operações e causando problemas logísticos, a situação em Gravataí e Caxias do Sul é diferente. Em Gravataí, as fábricas foram pouco afetadas e a maioria opera regularmente, enquanto em Caxias do Sul, apesar de as fábricas não terem sido afetadas diretamente, enfrentam desafios logísticos devido ao isolamento.”
Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, adicionou: “O momento exige cautela, dado o impacto significativo nas cadeias de suprimentos e alterações consequentes no setor automotivo. Estamos monitorando a situação atentamente.”
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