A contribuição sobre 40% desestimulava a formalização da categoria que não tem condições de pagar tanto imposto. O governo entendia que 40% do que o caminhoneiro fatura é “renda”, o que está longe de ser verdade. Agora, ele admite que as despesas levam 90% do frete e sobram só 10% para remunerar o trabalho do profissional.A diferença impressiona. Um autônomo com um faturamento mensal de R$ 25 mil, na situação anterior tinha que recolher R$ 1.822,42 de imposto de renda na fonte; agora, vai recolher um valor quase simbólico – R$ 23,47. Primeiro conseguimos acabar com a carta frete, dando condições dignas e promovendo a inclusão social do transportador autônomo. Porém, com a formalidade do pagamento do frete em curso no País, era essencial que se buscasse a redução do imposto de renda para a classe, que passa a ser efetivamente contribuinte, podendo assim ter acesso aos planos do Governo para renovação da frota, bem como financiamento de melhores equipamentos e tecnologias para o exercício da atividade. Quero deixar registrada a participação decisiva do Senador Gim Argello (PTB/DF), isso demonstra eficiência de um trabalho técnico, e quando realmente se defende a classe dos caminhoneiros com seriedade, sem violência ou anarquia, mas baseado em dados, sempre temos mais força para lutar pelos nossos direitos. Para quem quiser saber mais, pode consultar o Projeto de Lei nº 234, de 2011, do Senador Gim Argello, que altera o art. 9º da Lei nº 7.713, de 22 de setembro de 1988; a Medida Provisória Nº 582-A DE 2012; o Projeto de Lei de conversão nº 1 DE 2013, altera a Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011. Mais informações no site da Unicam www.unicam.org.br (Legislação).
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