A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sempre insistiu na necessidade de um programa eficiente de renovação de frota para retirar das ruas cerca de 230 mil caminhões com mais de 30 anos de idade, a maioria nas mãos de autônomos.
Agora, em meio as discussões no governo sobre alternativas para tentar atender as reivindicações dos caminhoneiros, em especial os autônomos, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), autarquia ligada ao Ministério de Minas e Energia, propõe uma discussão para reequilibrar o setor de forma estrutural e permanente, sugerindo uma política pública de renovação da frota, com sucateamento acelerado de caminhões antigos, uma teoria também defendida por outros especialistas.
A autarquia ressalta que a proposta não é um entendimento final sobre o tema, mas busca levantar pontos para uma reflexão mais ampla. Só para lembrar que essa questão não é fácil de ser resolvida, já que há anos é um tema que vem sendo reivindicado pela Anfavea. Além do mais, há uma urgência da implementação de um incentivo estratégico para que os caminhoneiros possam renovar seus veículos.
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