BR-163/230/MT/PA será concedida à iniciativa privada pelo Ministério da Infraestrutura; contrato tem duração prevista de 10 anos
De uma rodovia intrafegável ao trabalho de recuperação e pavimentação pelo Governo Federal, passaram-se dois anos.
Agora, completou no dia 8, o ciclo de desenvolvimento da BR-163/230/MT/PA, entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), com o leilão de concessão à iniciativa privada, com investimentos previstos em torno de R$ 2 bilhões e criação de 29 mil empregos ao longo dos próximos 10 anos.
A BR-163 é, atualmente, o principal corredor logístico para o escoamento de grãos produzidos no Mato Grosso, com 1.009,52 quilômetros de extensão entre Sinop e Miritituba. O leilão está marcado para às 14h, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo.
As principais melhorias devem ocorrer até o quinto ano da concessão, incluindo a implantação de faixas adicionais, vias marginais e acostamentos, e, principalmente, acessos definitivos aos terminais portuários de Miritituba, Santarenzinho e Itapacurá, agilizando o transbordo da carga na Hidrovia do Tapajós.
“O leilão da BR-163 é um marco histórico para o crescimento, para o progresso do país.
É uma das estradas mais importantes do Brasil pelo poder que ela tem de transformar a logística e por ser a grande rota para o escoamento dos grãos produzidos no Centro-Oeste em direção ao Arco Norte”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, que priorizou a pavimentação total da rodovia desde o momento que assumiu o cargo.
Pavimentação
Em dois anos, a rodovia passou do status de intrafegável, onde caminhoneiros perdiam cerca de 10 dias para escoar os grãos pelos portos da região Norte, para mais um importante empreendimento de infraestrutura de transportes repassado à iniciativa privada.
A pavimentação completa concluída pelo Governo Federal, em 2020, foi suficiente para facilitar a vida do caminhoneiro, reduzir o custo do frete e tornar as commodities produzidas no Brasil mais atraentes no mercado exterior.
No ano passado, os portos do Arco Norte tiveram um crescimento de cerca de 20% na exportação de grãos, igualando o porto de Santos.
A diferença: o custo para o produtor. O escoamento, via Arco Norte, apresentou uma economia de quase US$ 20 por tonelada transportada – valor que pode ser ainda menor com a Ferrogrão.
Fonte e foto: Ministério da Infraestrutura e Divulgação/DNIT
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