A Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo, anunciou na semana passada, que não vai reajustar neste ano as tarifas de pedágios das estradas administradas pelas 18 concessionárias pertencentes ao Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. Os reajustes seriam de 10,72% (IGPM) a 11,73% (IPCA), dependendo do indexador do contrato de concessão, e entrariam em vigor no último dia 1º de julho.
A decisão acontece devido a atual conjuntura econômica e do custo Brasil, com a alta desenfreada dos preços, em especial, de combustíveis, conforme comentou o governador do Estado de São Paulo Rodrigo Garcia.
O presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Estado de São Paulo (FETCESP), Carlos Panzan, afirma que a decisão do governo, além de atender solicitação do setor, beneficia toda a sociedade. “O transporte rodoviário de cargas é o principal usuário das rodovias e responde por mais de metade da arrecadação das concessionárias das rodovias no Estado, sendo o pedágio hoje um dos mais importantes componentes dos custos do transporte, somente superado pelos custos do combustível e mão de obra”, informa.
Em ofício enviado ao governador, no último dia 20 de junho, o presidente da FETCESP, Carlos Panzan, manifestou a preocupação dos empresários do setor com a perspectiva de novos reajustes das tarifas de pedágio nas rodovias do Estado de São Paulo. “Isso traria elevação do custo São Paulo, seja para as atividades produtivas, seja para os usuários em geral das rodovias paulistas”.
O assunto será analisado por uma câmara temática criada, por determinação do Governo de SP, junto com a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), Procuradoria Geral do Estado, secretarias de Governo e da Fazenda, além da FETCESP, com o objetivo de discutir formas de compensação com as concessionárias e, assim, evitar a quebra de contratos.
Foto: divulgação
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