A informação faz parte da primeira Pesquisa CNT Perfil Empresarial, divulgada pela CNT
O roubo de mercadorias aflige 62,5% dos transportadores rodoviários de cargas (TRC) entrevistados na Pesquisa CNT Perfil Empresarial. A dura realidade faz parte dos relatos dos empresários que responderam ao levantamento divulgado na quinta-feira (07/04), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). As regiões Sul e Sudeste foram apontadas como aquelas com o maior número de ocorrências.
A partir dessa base de dados, a Confederação pode trabalhar em indicadores para monitorar o desempenho do segmento e contribuir na elaboração de estudos e pesquisas, além de aprimorar a reivindicação do setor de investimentos em infraestrutura e políticas governamentais.
“O elevado número de ocorrências de roubo de cargas expõe o transportador a uma situação de risco. O prejuízo decorrente tende a encarecer o serviço oferecido e o preço final dos produtos transportados, onerando, em última instância, o consumidor”, afirma o presidente da CNT, Vander Costa.
Além destes entraves que oneram o transportador, o empresário identificou outros itens de grande relevância em relação a seus custos operacionais: a maioria (81,5%) atribuiu ao combustível o maior impacto no gasto das empresas, seguido da mão de obra (11,2% dos entrevistados). O preço do diesel foi citado por 82,3% dos respondentes como uma das maiores dificuldades enfrentadas pelo setor. No que diz respeito a sinistros, 47,0% dos empresários afirmaram que seus veículos se envolveram em algum acidente nos últimos 12 meses.
Os resultados da Pesquisa CNT Perfil Empresarial apresentam à sociedade a caracterização das empresas, um panorama da situação enfrentada pelo transportador e os desafios do setor.
Foto: divulgação
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