O encontro aconteceu no dia 18, em Brasília, (DF), reunindo entidades que frequentemente divergem na convocação de paralisações, como a Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL).
Em nota divulgada após a reunião, as entidades listaram oito temas que serão alvo de reivindicações, entre elas a política de preços da Petrobras em relação ao diesel e a defesa do preço mínimo de fretes. A categoria quer assento em uma audiência pública que ainda será realizada com representantes da Petrobras para discutir a política de preços dos combustíveis. Também reivindica a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o tema.
Sobre o preço mínimo do frete, as entidades decidiram encaminhar, na segunda-feira (20), ofício aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo reuniões para discutir o tema. A Corte ainda vai julgar ações que questionam a constitucionalidade do tabelamento do frete. A categoria vai pedir que o julgamento aconteça ainda neste trimestre.
Também entraram na pauta do encontro a possibilidade de voto em trânsito dos caminhoneiros, o marco regulatório do transporte rodoviário de cargas, a aposentadoria especial com 25 anos de trabalho e os impactos da BR do Mar (projeto para estimular o transporte hidroviário) no transporte rodoviário.
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