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Scania investe mais de R$ 65 milhões em expansão do Centro Logístico de Peças, impulsionando sua presença nos mercados

Por Graziela Potenza em 30/10/2023 às 11:03
Scania investe mais de R$ 65 milhões em expansão do Centro Logístico de Peças, impulsionando sua presença nos mercados

A Scania está comprometida em fortalecer sua presença no mercado global, e para isso, anuncia um investimento significativo de R$ 65,7 milhões em seu Centro Logístico de Peças de Reposição, localizado em Vinhedo, interior de São Paulo.

Este centro desempenha um papel crucial no fornecimento de peças de reposição não apenas para o mercado interno, mas também para países da América do Sul, América Central, Europa e África. Dessa forma, a Scania busca não apenas expandir suas operações, mas também melhorar a eficiência de seus processos e fluxos logísticos. Um dos principais objetivos deste investimento é aumentar o número de mercados atendidos a partir do Brasil, demonstrando o compromisso dela com o crescimento sustentável e a qualidade em todas as regiões onde atua. Além disso, o Centro Logístico será adaptado para acomodar itens relacionados aos novos produtos da Scania, como os veículos elétricos.

Segundo Paulo Moraes, vice-Presidente de Vendas e Marketing da Scania para a América Latina, “hoje somos responsáveis por abastecer 180 pontos de atendimento no país, somados aos destinos internacionais da Bélgica, África do Sul, América Central e sete unidades de negócios da Scania na América do Sul. Com este aporte estamos nos preparando para o futuro, com foco sempre na garantia da disponibilidade para os clientes”.

Paulo Moraes explica que o negócio está muito relacionado à frota circulante e também ao aquecimento da economia. Hoje temos por volta de 200 mil veículos no Brasil e na América do Sul. Então, ainda que haja redução nas vendas de caminhões, se eles estiverem rodando, mais peças de reposição venderemos. Ao mesmo tempo se a frota circulante for ampliada também aumentará nosso volume, pois serão feitas mais manutenções preventivas. Desta forma vemos cenário bastante positivo para 2024 e 2025.

O investimento acontece no mesmo ano em que o centro logístico completa uma década de sua chegada à cidade de Vinhedo. Ele escoa diariamente mais de 42 mil peças para distribuição e/ou armazenamento visando à reposição pós-venda. No espaço atual ficam disponíveis cerca de 40 mil itens e com a ampliação em 50% da sua capacidade física, passará de 15.000 m2 para 22.500 m2. Essa é a única unidade de negócio de logística e de reposição de peças da Scania no mundo com estrutura semelhante à sua matriz logística, que fica na Bélgica.

“Atualmente, está com 97,4% de nível de serviço, o maior índice da sua história, o que representa a quantidade de pedidos que chegam para o centro logístico e o quanto a equipe consegue atender de forma imediata. Ou seja, é um patamar altíssimo comparado às grandes redes de varejo online”, diz Pietro Nistico Neto, gerente de Desenvolvimento de Rede da Scania Operações Comerciais Brasil.

Enquanto o desenho do layout da expansão do espaço está sendo elaborado e as obras estão prestes a começar, Ademir Egídio, gerente Executivo do Centro Logístico, compartilhou seus planos: "Vamos nos preparar para operar e capacitar o espaço visando conquistar novos mercados. Nosso principal foco é o México, um país que possui as quatro marcas do nosso grupo, e para o qual já enviamos 3 mil caminhões em 2022."

Ademir Egídio enfatizou ainda que também está planejando abrir espaço no LPC para acomodar peças de veículos eletrificados, com o objetivo de explorar novos mercados. “Até o momento, a Scania ainda não oferece veículos movidos a bateria no Brasil, mas nosso plano global é que até 2030 os modelos eletrificados representem mais da metade do nosso volume de vendas”, diz.

Um rápido balanço aponta que de entrada 60% das peças são importadas (movimentando de 7 a 8 contêineres/semanalmente); 25% de peças nacionais; 15% de peças de São Bernardo do Campo e envolve 200 fornecedores locais. Na movimentação de saída o peso despacho é de mais de 1000 toneladas/mês, sendo nacional 560 toneladas e exportação 440 toneladas.

Fotos: divulgação

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