A Scania, empresa líder na transição para um setor de transporte mais sustentável, traz uma inovação para o mercado brasileiro ao apresentar o Scania X-gas, o primeiro caminhão do Brasil movido a gás natural veicular e/ou biometano, com uma impressionante autonomia de 900 km. Além disso, a empresa anuncia que, ao longo de 2024, lançará uma nova opção para a família de caminhões a gás, com um motor de 460 cavalos de potência.
"O Scania X-gas é motivo de orgulho para a engenharia brasileira da marca e um projeto que busca transformar o transporte em nosso país, tornando-o mais sustentável. Já temos tido sucesso com os modelos de 410 cv, vendidos desde 2019. A partir do último trimestre deste ano, o novo modelo estará disponível para venda, em conformidade com todas as regulamentações de homologação. E a partir de agora, já estamos aceitando encomendas", afirma Marcelo Gallao, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Scania Operações Comerciais Brasil.
"Desde o lançamento da linha movida a gás, temos ouvido pedidos dos clientes por uma opção com maior autonomia. Esse momento chegou. Eles também buscavam uma solução que lhes permitisse operar em rotas mais longas e ter maior flexibilidade no abastecimento, uma vez que o fornecimento de gás tem avançado a cada ano. A cadeia de biometano, um combustível 100% sustentável, também está se expandindo, embora em ritmo mais lento. A Scania foi pioneira nessa tendência e tem sido líder desde 2014, atraindo cada vez mais parcerias com clientes, embarcadores, poder público, distribuidores e produtores de gás e biometano", comenta Gallao.
O Scania X-gas é um modelo G 410 8x2, com chassi rígido. Seu motor possui 410 cavalos de potência e um torque de 2.000 Nm. A distância entre eixos é de 6.950 mm, permitindo a acomodação de 16 cilindros de gás nas laterais do chassi, oito de cada lado. São oito cilindros com capacidade de 118 litros e outros oito com capacidade de 95 litros. O volume total suporta impressionantes 406 metros cúbicos de gás, o que permite ao veículo percorrer cerca de 900 km. A composição do caminhão pode transportar até 30 pallets, em conformidade com a legislação, utilizando implementos do tipo "Romeu e Julieta" (caminhão trucado (6x2) mais um reboque) com capacidade de até 56 toneladas, ou na configuração de rodas 8x2 com um peso bruto total combinado (PBTC) de 29 toneladas.
Para fins de comparação com o caminhão a gás atualmente disponível, o entre-eixos é de 3.750 mm (ou 3.950 mm) com oito cilindros, quatro de cada lado do chassi, oferecendo um volume total de 226 metros cúbicos ou 182 metros cúbicos, proporcionando uma autonomia entre 400 e 500 km.
'Aqui e Agora' para a realidade brasileira
A Scania continua firmemente comprometida em liderar a transição para um sistema de transporte mais sustentável. Na visão da empresa, os veículos elétricos são o futuro, mas a passagem do modal diesel deve contar com a solução a gás como intermediária, assim como tem acontecido na Europa. No Brasil, a Scania foi pioneira na introdução de caminhões movidos a gás natural veicular (GNV) ou liquefeito (GNL) e/ou biometano, tendo vendido cerca de 700 modelos desde 2019.
Os motores já estão em conformidade com o padrão Euro 6 desde sua chegada ao país com a Nova Geração em 2018, e suas potências permaneceram as mesmas. A aposta continua principalmente na potência de 410 cv e também na opção de 340 cv. Os modelos R 410 6x2 e P 340 4x2 da Scania podem transportar cargas de até 58 toneladas em distâncias médias e longas com conjuntos de três ou quatro eixos.
Os pioneiros Scania movidos a gás possuem motores de ciclo Otto (o mesmo conceito dos automóveis), são 100% movidos a gás natural e/ou biometano, ou uma mistura de ambos, não sendo convertidos do diesel para o gás. Eles contam com garantia de fábrica, tecnologia confiável e desempenho consistente, além de oferecerem força semelhante à do diesel. Além disso, são mais silenciosos. A segurança é total em caso de acidentes ou explosões. Os cilindros e válvulas são certificados pelo Inmetro (em conformidade com a lei). São três válvulas (fluxo, pressão e temperatura) que liberam o gás em caso de anomalia em um desses três aspectos. Os cilindros são extremamente robustos (fabricados com materiais semelhantes aos de ogivas de mísseis). Em caso de incêndio ou colisão, o gás é liberado para a atmosfera e se dissipa sem risco de explosão, ao contrário de um veículo similar abastecido a diesel, que é mais perigoso, pois o líquido permanece no chão ou no caminhão.
Fotos: divulgação
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