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Setembro Amarelo: saiba a importância de reconhecer sinais

Por Revista Caminhoneiro em 11/09/2020 às 09:55
Setembro Amarelo: saiba a importância de reconhecer sinais

Criado com o intuito de prevenir e reduzir o número de suicídios, o Setembro Amarelo chama a atenção das pessoas para os sinais que podem anteceder o suicídio e como elas devem agir para ajudar

O número de suicídios cresce a cada ano e ainda assim esse fenômeno continua um tanto complexo. Isso afeta pessoas das mais variadas classes sociais, de qualquer idade, gênero e orientação sexual.

Contudo, por mais que a depressão seja o maior motivo entre os casos, existem alguns sinais que, para aqueles que se mantêm atentos, são sempre perceptíveis.

O suicídio pode ser prevenido, e reconhecer quando uma pessoa próxima demonstra algum comportamento suicida é o primeiro passo para que ela receba ajuda.

É fato que cada caso é específico. Todos os alertas variam de pessoa para pessoa e cada uma das situações deve ser analisada isoladamente.

Por isso, é importante ter em mente que não existe uma “fórmula” ou “receita” que facilite a detecção de alguém que esteja com pensamentos suicidas.

Inclusive, em muitos casos o suicídio é cometido pouco tempo depois da pessoa apresentar um comportamento considerado “normal” aos olhos dos familiares e amigos próximos.

Para entender esse tipo de situação é necessário realmente ter uma certa sensibilidade às falas, gestos e ações da pessoa, pois por mais que sejam bem sutis, certos comportamentos antecedem qualquer ação suicida.

Como a primeira medida preventiva é a educação, vamos falar de alguns possíveis sinais que, ao serem detectados, individual ou coletivamente, devem ter a devida atenção:

A busca pelo isolamento

O isolamento costuma ser um padrão de comportamento das pessoas com pensamentos suicidas. Elas podem não responder mensagens, atender ligações, diminuir a interação nas redes sociais e eliminar parte das atividades que antes costumavam fazer.

Passar por mudanças no comportamento ou manifestações verbais contínuas

Há casos em que a pessoa com pensamentos suicidas passa por mudanças comportamentais. Essas alterações de humor e comportamento não devem ser encaradas como chantagem emocional, mas sim, um alerta para um risco real.

Demonstrar certa preocupação com sua própria morte

As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessando se sentir sem esperança e com uma visão negativa sobre o futuro ou a vida de modo geral. Essas ideias são expressas de forma escrita, verbal, por meio de desenhos ou qualquer expressão artística.

Expressar ideias ou intenções suicidas

Alguns comentários, principalmente em redes sociais e completamente sem contexto, são muitas vezes ignorados. Coisas como “vou/queria desaparecer”, “vou deixar vocês em paz”, “queria dormir e nunca mais acordar” etc. Essas falas são sinais de alerta e devem ser vistos com cuidado sempre.

Existem outros gatilhos?

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), conflitos, desastres, violência ou perda de senso sobre o isolamento são fatores geralmente associados ao suicídio.

Uma perda repentina de emprego, crises políticas e econômicas ou agressões físicas e psicológicas são fatores que desestabilizam o psicológico e, por mais que não sejam diretamente resultantes em suicídio, podem ser considerados fatores determinantes.

Além disso, as taxas de suicídio também são altas entre grupos de pessoas que sofrem discriminação. Seja o preconceito motivado por raça, orientação sexual, identidade de gênero ou de qualquer tipo.

Abandonos, conflitos familiares e a perda de entes queridos, assim como acidentes graves que resultam em dores ou incapacidades físicas também são indícios e devem ser sempre levados em consideração caso o indivíduo apresente algum alerta para suicídio.

Como agir diante de uma pessoa com indícios suicidas?

Nessas situações é necessário respeitar a pessoa e levar tudo o que ela disser a sério. Ouvir e saber o que a pessoa tem a falar e sempre encorajar uma recuperação também são os deveres de quem percebe esse tipo de situação.

Quando se deparar com uma pessoa psicologicamente abalada, encontre um local calmo e apropriado para conversar. Ouça e ofereça ajuda!

Fora isso, incentive a pessoa a procurar a ajuda de profissionais da saúde, especializados em saúde mental.

Caso perceba que a pessoa está em perigo e prestes a tomar alguma decisão, não a deixe sozinha. Procure ajuda entrando em contato com pessoas de confiança e emergenciais.

Ligue para o 188 e fale com o Centro de Valorização da Vida. A ligação é gratuita e o atendimento funciona 24h.

A grande maioria das mortes por suicídios podem ser evitadas caso os sinais sejam percebidos e as ações sejam imediatamente tomadas.

Iniciada em 2015, a campanha do Setembro Amarelo surgiu com o intuito de conscientizar as pessoas sobre o suicídio. 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, contudo, não é apenas nesse mês que devemos ter atenção.

Isso porque, essa data registra algo que precisa de um cuidado constante. O diálogo sobre o assunto é a melhor forma de prevenir o suicídio e aprender a lidar com os alertas. Se você está passando por isso ou conhece alguém que possui pensamentos suicidas, peça ajuda!

A fita amarela é o símbolo do programa que incentiva as pessoas com pensamentos suicidas a buscar ajuda!
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