No mês de fevereiro/21 foram emplacados 7,8 mil caminhões no Brasil, esse número é 3,2% maior em relação a janeiro/21 (7,5 mil) e comparado com fevereiro/20 (6,4 mil), ainda pré-pandemia, é 21,4%.
Segundo Marco Saltini, vice-Presidente Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), “O número é bom, interessante seguindo um ritmo previsto que fica em 7,5 mil, 7,8 mil unidades/mês. São os números que deveremos registrar praticamente esse ano.
Se for considerado o acumulado janeiro/fevereiro 2021 (15,3 mil unidades) em comparação a janeiro/fevereiro/20 (13,7 mil), ocorreu um aumento de 11,8%. “Parte dos bons resultados é atribuída à força do agronegócio e à ampliação da rede de entregas em domicílio”, diz Saltini.
A Anfavea mantém sua posição de total apoio as políticas de inspeção veicular obrigatória e renovação da frota. Há várias formas de fazer essa renovação, mas ela deve levar em conta a necessidade de caminhoneiros autônomos de ter sua ferramenta para ganhar a vida.
Por isso, deve haver um esforço conjunto de esferas do poder público, de fabricantes, de revendedores e do setor financeiro no sentido de incentivar a troca de caminhões antigos por modelos um pouco mais novos, além do endereçamento correto dos modelos mais antigos para reciclagem de componentes e descarte ecológico.
“O desenho do programa de renovação da frota antiga de caminhões é um grande desafio. É importante inserir o caminhoneiro autônomo dentro dele. Sentimos várias dificuldades para desenharmos esse programa que atendesse esse público, que mais precisa de fato.”
Quanto à participação da Petrobras na questão da renovação da frota de caminhões antiga, Saltini disse: “Nós ainda não falamos com a Petrobras. No entanto, a ideia é que a empresa, que investe bastante em ações sociais, nos ajudem nessa missão.
Queremos trazer a Petrobras, por exemplo, que tem grande sensibilidade social, para essa discussão. O objetivo é encontrarmos, juntos, mecanismos que permitam investir em ações para equacionar essa importante questão e trazer benefícios aos caminhoneiros autônomos”, finaliza Saltini.
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