A Suzano continua investindo no aumento de produtividade de suas operações de transporte de madeira, introduzindo 14 novos hexatrens tracionados por caminhões Volvo FMX. Maior fabricante mundial de celulose de eucalipto, a empresa começa esta semana a rodar os veículos Volvo com composições de seis semirreboques também nas florestas de sua unidade fabril de Mucuri, no extremo sul da Bahia.
Puxado pelos cavalos-mecânicos da marca, o conjunto caminhão-implemento tem 54 metros e carrega até 200 toneladas de toras de eucalipto por viagem, trafegando apenas em estradas particulares dentro das fazendas de reflorestamento. Esta nova fase no município baiano é a continuação da jornada de aumento da eficiência no transporte de madeira utilizando hexatrens, iniciada pela Suzano em 2019 na fábrica de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, onde ela já opera 19 composições deste tipo.
“Não tenho dúvida de que repetiremos o sucesso conseguido no MS. O ganho de produtividade de um hexatrem frente a um pentatrem alcança perto de 30% e quase 130% na comparação com um tritrem. Podemos transportar mais volume em menos tempo, com a mesma segurança e ainda tendo ganhos ambientais e operacionais”, declara Alberto Vieira, gerente Executivo de logística e colheita da Suzano na Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo.
“O FMX adquirido pela Suzano tem características especiais e foi customizado para essa operação, fazendo dele o caminhão ideal para movimentação de grandes quantidades de madeira. É um caminhão para operações severas, muito robusto, seguro e com baixo consumo de combustível”, afirma Alcides Cavalcanti, diretor Executivo de caminhões da Volvo. Ele destaca que o veículo tem chassi extremamente reforçado, motor de 540 cv e transmissão eletrônica I-Shift com 14 marchas (duas super reduzidas), além de eixos traseiros com altíssima capacidade de tração.
Alcides Cavalcanti, diretor Executivo de caminhões da Volvo.
Os hexatrens atuam numa importante parte da cadeia produtiva da Suzano. Depois da colheita, eles transportam as toras dentro das fazendas até a fábrica, onde são picadas e processadas, transformando-se em celulose, usada posteriormente na indústria de papel, produtos de higiene e outros bens de consumo. A capacidade anual de produção da fábrica de Mucuri é de 200 mil toneladas de celulose integrada, 1,4 bilhão de toneladas de celulose de mercado e 250 mil toneladas de papel. A unidade é considerada a de maior produtividade do mundo em seu segmento.
Fotos: divulgação
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