A categoria novamente está falando em uma possível paralisação. O término do congelamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) dos combustíveis está dificultando ainda mais a situação dos transportadores. Segundo Irani Gomes, presidente do Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustível e Derivados do Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), a greve no setor pode acontecer neste início de ano.
Irani Gomes declarou que: “as transportadoras de combustíveis e de derivados de petróleo receberam como uma bomba neste início de ano a elevação do preço dos combustíveis. Se não bastasse isso, os governadores estão pedindo que o PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final) seja descongelado e, fazendo isso, as alíquotas ficarão mais altas ainda”. O PMF é usado como base de cálculo do ICMS sobre os combustíveis.
As dificuldades enfrentadas pelos transportadores em Minas Gerais iniciaram em 2011, quando o governo Anastasia aumentou a alíquota de ICMS do diesel de 12% para 15%. “O que criou uma situação injusta para o setor, com relação aos estados vizinhos: Rio de Janeiro e Espírito Santo ainda cobram 12% e só agora São Paulo aumentou a alíquota para 13,5%. Ou seja, nas cidades fronteiriças, ninguém compra combustível de Minas Gerais”, explicou.
O presidente do Sindtanque-MG continua: “nas paralisações de outubro de 2021, o governador Romeu Zema (Novo) chegou a diminuir a alíquota do ICMS do diesel para 14%, e comentou que não seria necessária a aprovação da Assembleia Legislativa para voltar aos antigos 12%.” Contudo, de acordo com o sindicato, nada mais foi feito em relação a essa questão.
Foto: divulgação
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