O Semi, caminhão elétrico da Tesla, está previsto para entrar em produção em 2023 e já pode ser encomendado a partir de agora. Anunciado em 2017 com arte conceitual futurista e especificações que são grandes diferenciais no mercado, o Semi passou por diversos atrasos e modificações em sua data de lançamento.
Com um preço base de R$ 744 mil aproximadamente (US$ 150 mil), os interessados em reservar precisam pagar uma quantia inicial de US$ 5 mil (cerca de R$ 25 mil), no cartão de crédito, e, depois de 10 dias, mais US$ 15 mil (cerca de R$74 mil) em uma transferência bancária.
Essa reserva funciona basicamente como uma garantia para manter o direito de encomendar o veículo antes dos outros compradores, e embora o valor do caminhão ainda não esteja confirmado, a estimativa é que seja mesmo de US$ 150 mil a US$ 180 mil na versão com maior desempenho.
Segundo a empresa, o caminhão será alimentado por quatro motores independentes nos eixos traseiros, fará de 0 a 100 km/h em 20 segundos, uma carga útil de 36 toneladas e terá uma autonomia de bateria de 800 km -- sim, sem precisar recarregar.
Fora isso, o piloto automático aprimorado ajuda na prevenção de colisões, uma posição do motorista centralizada que fornece visibilidade e controle máximos e um centro de gravidade baixo que oferece proteção contra capotamento.
Sendo uma das mais importantes fabricantes de carros elétricos do mundo, a Tesla vem crescendo e se fortalecendo no mercado a cada dia. Apostando agora no transporte rodoviário e outras formas de diversificar as operações, o caminhão elétrico é uma de suas grandes apostas.
Buscando movimentar de forma significativa todo o mercado de veículos elétricos em todo o mundo futuramente, a Tesla caminha para esse lançamento nos EUA e já possui interessados. Segundo informações do site americano “The Verge”, alguns pedidos do Tesla Semi já foram feitos por empresas como Walmart e FedEx.
O potencial do Semi, mostrado até agora, deixou claro que se trata de um caminhão competitivo para ir além dos EUA, porém, aqui no Brasil essa realidade está um pouco -para não dizer muito- mais distante.
Foto: divulgação
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