Paraguaios reivindicam aumento no valor dos fretes, mas sem acordo com o governo do país, não há previsão para fim da greve. Motoristas brasileiros relatam prejuízos com a manifestação.
Conforme o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Foz do Iguaçu e região (SindiFoz) a manifestação tem gerado prejuízo diário de pelo menos R$ 1,7 milhão para transportadoras brasileiras e, consequentemente, os caminhoneiros, de acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Foz do Iguaçu e região (SindiFoz). Os manifestantes paraguaios querem a aprovação da lei dos fretes, para garantir um ganho fixo de 25% sobre valor do frete de cargas.
Eles estão reivindicando em diversas cidades do país vizinho, que é ligado ao Brasil, pela Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. Sem acordo com o governo do Paraguai, os manifestantes disseram que não há previsão para terminar a greve.
De acordo com o Rodrigo Atílio Ghellere, presidente do sindicato, “esses caminhões, mesmo parados, eles têm custos operacionais normais. Hoje, a gente está com uma estimativa de R$ 1,7 milhão por dia de custo de caminhão parado na fronteira, fora os valores de mercadorias que ficam paradas e outros setores que estão sendo afetados. Nessa situação as transportadoras e os motoristas têm prejuízo diário.”
O SindiFoz estima que são pelo menos 4,5 mil caminhões parados. Muitos deles estão em postos de combustíveis, nas rodovias e no Porto Seco de Foz do Iguaçu, que é o maior da América Latina e está operando com capacidade máxima.
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