Caminhoneiro que é caminhoneiro já ouviu falar nas dificuldades impostas para percorrer a rodovia BR-230, denominada “Transamazônica”. A rodovia é conhecida pelos profissionais do volante como um verdadeiro atoleiro, na qual os motoristas adotam verdadeiras operações de guerra para percorrer essa rodovia de pura lama e buracos. Quando chove, atoleiros são comuns principalmente nos trechos que cortam os estados do norte do Brasil. Não raro, caminhoneiros têm que passar a noite na Transamazônica, aguardando o reboque. O desafio de cruzar a pista em meio à estação de chuvas é tão grande que, na maioria das vezes, a logística e o custo do frete não compensa a realização do transporte de cargas para essas regiões.
Mas dentro dessa triste realidade, que há anos permanece, tem uma boa notícia. Quem percorre os estados da Paraíba, do Amazonas, do Ceará, do Maranhão, do Pará, do Piauí e do Tocantins, abrangendo um total de 4.159,14 km, analisando-se apenas o eixo principal da rodovia e descontados os segmentos ainda “planejados” e travessias, sendo 3.964,2 km implantados ou pavimentados, e os outros 194,9 km, duplicados,encontrará trecho recuperado.
Do total de cerca de 4.100 km, apenas um segmento de 3,5 km na Paraíba é parte de Convênio de Administração, estando o restante sob administração do DNIT.
A Autarquia mantém praticamente toda a extensão da BR-230 sob sua administração coberta por contratos de manutenção, a exceção de um segmento de 52,5 km no Piauí. Nesses contratos, apenas em 2020, já foram investidos aproximadamente R$ 199 milhões para execução dos serviços.
O investimento nas ações de conservação rotineira, periódica, emergencial, entre demais serviços de manutenção?, visa conservar as características da rodovia dentro de padrões de serviço estabelecidos, proporcionando maior segurança e conforto aos usuários da rodovia.
Para se ter uma ideia, a Transamazônica, ou rodovia Transamazônica (BR-230), foi construída no decorrer do governo de Emílio Garrastazu Médici, entre os anos de 1969 e 1974. Uma obra de grande proporção que ficou conhecida como uma “obra faraônica”.
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